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AUTONOMIA FEMININA

Maternidade como escolha: mulheres redefinem seus caminhos

Cada vez mais brasileiras escolhem não ter filhos, em um movimento impulsionado pela autonomia feminina, mudanças sociais e quebra de estigmas sobre o papel da mulher na sociedade

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Imagem ilustrativa da notícia Maternidade como escolha: mulheres redefinem seus caminhos camera A maternidade e a autonomia feminina | ( Reprodução/ Depositphotos )

A maternidade, historicamente tratada como um destino natural da mulher, hoje é encarada por muitas brasileiras como uma escolha e não mais uma obrigação. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um novo perfil familiar no país e reforçam o crescimento do grupo de mulheres que decidem não ser mães, seja por questões pessoais, profissionais, ambientais ou simplesmente por não desejarem exercer a maternidade. A idade média das mães tem aumentado: era de 25,7 anos em 2010, passou para 27,7 anos em 2020, e estima-se que poderá chegar a 31,3 anos em 2070.

Essa mudança de perspectiva está diretamente ligada ao avanço da autonomia feminina, ao acesso à educação, à inserção no mercado de trabalho e à ampliação dos debates sobre direitos reprodutivos. Ao priorizarem seus projetos pessoais e profissionais, muitas mulheres encontram na não maternidade uma forma de viver com mais liberdade e coerência com seus desejos. Ainda assim, enfrentar a pressão social e o julgamento de familiares e da sociedade continua sendo um desafio para quem opta por esse caminho.

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Para a psiquiatra Daniele Boulhosa, essa decisão está intimamente ligada ao amadurecimento emocional e à autonomia feminina. “A decisão de não ter filhos não é um ato de egoísmo, como muitas vezes é estigmatizado. É, na verdade, um sinal de saúde emocional quando vem acompanhada de reflexão, autoconhecimento e respeito pelos próprios limites e desejos. Mulheres que fazem essa escolha estão exercendo plenamente sua liberdade e sua maturidade afetiva”, destaca.

Ainda assim, segundo a especialista, o julgamento social persiste. “Muitas mulheres que escolhem não ser mães são confrontadas com pressões familiares e culturais, enfrentando estigmas como o de serem consideradas ‘incompletas’ ou ‘egoístas’. No entanto, a maternidade deve ser uma possibilidade jamais uma imposição”, conclui.

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