Hoje, 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra. Apesar de propostas por maior diversidade enfrentarem críticas de grupos conservadores nas redes sociais, os dados revelam que o público reconhece a relevância da representatividade, seja ela sexual, racial, ou abrangendo interseccionalidades.
O mercado cinematográfico em 2023, por exemplo, se destaca pela representatividade, evidenciada por filmes como "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" e "Clonaram Tyrone," ambos protagonizados por pessoas negras e criados por talentos negros. No entanto, apesar dos avanços, um levantamento da Paramount Global revela que 52% das pessoas se sentem mal representadas em séries e filmes.
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Alê Santos, autor de "O Último Ancestral," aponta que, embora haja progresso internacional, o Brasil ainda precisa evoluir na inclusão de criadores negros. Lázaro Ramos, agora showrunner do Prime Video Brasil, busca ampliar a diversidade com projetos como "Um Ano Inesquecível – Outono."
A inauguração da produtora Axé, liderada por Viola Davis, é vista com interesse, mas destaca-se a importância de preservar a essência nacional. Investimentos em produções brasileiras, como a série "Dois Tempos" no Star+, e o sucesso de "Mussum, o Filmes," dirigido por Silvio Guindane, reforçam a ascensão de narrativas negras no cenário audiovisual brasileiro.
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Nos cinemas, Mussum, o Filmis está em exibição e ostenta o posto de melhor estreia nacional de 2023, com uma renda de R$ 2 milhões no primeiro semana. O longa narra a trajetória do comediante, o único negro integrante do elenco principal do humorístico Os Trapalhões, sucesso nos anos 1980 e 1990.
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