Dirigido pelo visionário Zack Snyder, o filme por muitas vezes é confuso e sem sentido. Com um universo rico, porém repleto de personagens rasos, a obra brilha nos efeitos visuais, mas escorrega nos clichês e furos de roteiro.
A trama avança rapidamente, negligenciando o desenvolvimento dos personagens. Kora, a protagonista, poderia ser mais cativante, mas fica aquém do esperado.
Os elementos visuais, embora bem-construídos, contribuem para uma estética confusa. A mistura entre tecnologia avançada e a rusticidade das criaturas terrestres acaba por confundir, sem agregar muito à narrativa.
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A falta de carisma dos protagonistas é notável, com muitos personagens facilmente descartáveis. Os vilões, representantes de um império fascista, carecem de complexidade, desencadeando uma repulsa quase imediata.
Influências de outros filmes do gênero fica bem clara em várias cenas, identificamos as referências de Star Wars e muito de Mercenários das Galáxias (1980) mas a obra falha sem ter o charme dos personagens, uma trama bem desenvolvida e coreografias de lutas bem feitas.
O potencial do universo é evidente, mas o filme pareceu apressado, não trabalhando de forma eficaz os personagens e suas motivações.
Os clichês e falhas no roteiro são difíceis de ignorar. Certos momentos de ação com muitas explosões e câmeras lentas carecem de lógica, o que pode desconectar o espectador da trama.
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Apesar de suas falhas, o filme não é entediante. No entanto, a impressão é de que a produção não estava completamente amadurecida. O universo rico é o destaque, mas a falta de coerência narrativa prejudicam a experiência. Vamos aguardar a sua em sua sequência, quem sabe uma boa surpresa.
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