
O curta-metragem Conexão Kuxiimawara será lançado neste sábado (26 de abril), às 19h30, no Espaço Cultural Dona Miró, em Santarém, no oeste do Pará. A exibição faz parte da Mostra de Cinema Conexão Kuxiimawara, que será aberta ao público e contará com atividades culturais e rodas de conversa com os artistas.
A produção, realizada pela Dzawi Filmes, retrata a trajetória de três artistas periféricos da cidade, abordando a relação entre os territórios onde vivem, suas experiências artísticas e a ancestralidade indígena. O título do curta faz referência à palavra "Kuxiimawara", que significa "ancestral" na língua Nheengatu.
Curta-metragem conecta arte, território e ancestralidade
O filme apresenta as vivências de Marcelle Almeida, Danny Arapiun e Diego Godinho. Marcelle é cantora e compositora com origens na comunidade de Paysandu, na região do PAE Lago Grande. Sua música é influenciada por elementos da natureza e memórias transmitidas oralmente.
Danny Arapiun é dançarina e nasceu na aldeia Pedreira, no rio Arapiuns. Há quase duas décadas, atua com o carimbó como forma de expressão e resistência cultural. Já Diego Godinho, também conhecido como Di Kayapó, utiliza muralismo e artes visuais como ferramenta para abordar temas sociais, ambientais e culturais, como a defesa do rio Tapajós.
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Espaço Dona Miró recebe mostra audiovisual
A Mostra será realizada no Espaço Cultural Dona Miró, local conhecido em Santarém por abrigar eventos voltados à preservação do carimbó e práticas culturais de longa data, como o “Tacacarimbó”. A programação inclui exibição do filme, debate com os artistas e apresentação do grupo de carimbó Tatu Kanastra.
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Produção busca ampliar acesso ao cinema na Amazônia
Criada em 2020, a Dzawi Filmes é uma produtora independente de Santarém voltada à realização de conteúdos audiovisuais com foco em narrativas amazônicas e populares. O objetivo da produtora é ampliar o acesso ao cinema nas periferias da região, além de promover a valorização das expressões culturais locais.
O projeto foi financiado por meio da Lei Paulo Gustavo, com apoio do edital municipal voltado ao audiovisual. A iniciativa busca fortalecer produções que partem do interior da Amazônia e são protagonizadas por artistas de territórios periféricos, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.
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