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PRESÍDIO DOS FAMOSOS

Tremembé: veja os criminosos famosos que não aparecem na série

Descubra os criminosos famosos que não aparecem na série Tremembé e suas histórias impactantes que marcaram a crônica policial brasileira.

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Imagem ilustrativa da notícia Tremembé: veja os criminosos famosos que não aparecem na série camera Foto oficial da série "Tremembé", da Prime Video | Divulgação/Prime Vídeo

O fascínio pelo crime e pela mente dos grandes criminosos sempre exerceu um estranho magnetismo sobre o público. Filmes, séries e livros que retratam histórias reais de violência, manipulação e ambição despertam tanto repulsa quanto curiosidade — um olhar, muitas vezes incômodo, sobre o lado mais sombrio da natureza humana. É nesse terreno delicado que se insere "Tremembé", a nova série do Prime Video, inspirada em personagens que transformaram seus nomes em sinônimos de infâmia no imaginário brasileiro.

Baseada nas obras do jornalista e roteirista paraense Ulisses Campbell — autor de "Suzane – Assassina e manipuladora", "Elize Matsunaga – A mulher que esquartejou o marido" e "Tremembé: O presídio dos famosos" — a produção dramatiza a convivência e as histórias de detentas e detentos célebres do presídio paulista de segurança máxima.

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Apesar de abordar figuras conhecidas, como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, a série não incluiu todos os personagens retratados nos livros originais. Entre os que ficaram de fora, há nomes que, por suas trajetórias e crimes, poderiam facilmente protagonizar um episódio próprio.

A seguir, conheça alguns dos “famosos de Tremembé” que não aparecem na adaptação — mas que marcaram profundamente a crônica policial brasileira.

João Gilberto Codognotto – O Barão do Café

Empresário influente do setor cafeeiro, João Gilberto Codognotto, conhecido como o “Barão do Café”, viu sua fortuna e reputação ruírem ao ser apontado pela Justiça como um dos principais financiadores do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Sua condenação revelou as intrincadas conexões entre o crime organizado e o agronegócio, mostrando como recursos oriundos de uma atividade econômica legítima eram desviados para sustentar uma organização criminosa. O caso tornou-se símbolo da infiltração do crime em esferas respeitáveis da economia brasileira.

Cíntia Língua de Cobra

Em 2012, a Bahia foi palco de um crime brutal que paralisou o país. Cíntia de Cássia Lima, apelidada de “Língua de Cobra”, foi condenada pelo assassinato cruel do marido, o vigilante Valmir Pereira, em Camaçari (BA).

Com a ajuda de um cúmplice, Cíntia aplicou uma descarga elétrica na vítima, espancou-a e carbonizou seu corpo em um terreno baldio. Segundo as investigações, o motivo foi a ambição financeira: ela pretendia receber o valor de um seguro de vida contratado em nome do marido.

O caso ganhou repercussão nacional e tornou-se um retrato perturbador da frieza e da manipulação por trás de um crime passional.

Robinho

Símbolo do futebol brasileiro nos anos 2000, Robinho viveu a ascensão meteórica dos craques que encantaram o mundo — e a queda devastadora de quem transformou a fama em escândalo. O ex-jogador foi condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro coletivo, cometido em 2013, quando atuava pelo Milan.

O processo se arrastou por quase uma década, e a sentença final revelou um crime cometido em meio a uma noite de festa e abuso, manchando de forma irreversível a trajetória de um atleta que um dia foi celebrado como promessa de genialidade.

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Dominique Cristina Scharf – A Dama do Cárcere

Com uma história digna de roteiro, Dominique Cristina Scharf, apelidada de “A Dama do Cárcere”, construiu uma reputação singular dentro do sistema prisional brasileiro. Sofisticada, inteligente e de comportamento calculado, ela se envolveu em uma sequência de crimes que incluíam estelionato, roubo e sequestro — muitos deles organizados de dentro da prisão.

Valendo-se do charme e da persuasão, Scharf seduzia e manipulava homens que conhecia por cartas, conduzindo golpes complexos que lhe renderam notoriedade. Sua figura tornou-se quase lendária entre as presidiárias, símbolo de poder e mistério por trás das grades.

Ronnie Lessa

Ex-policial militar e ex-integrante das forças de elite, Ronnie Lessa é um dos nomes mais emblemáticos e sombrios da história recente do país. Ele foi o executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, crime que chocou o Brasil e expos as ligações perigosas entre milícias e política.

Condenado a 78 anos e 9 meses de prisão, Lessa confessou o crime em delação premiada, apontando os irmãos Brazão como os mandantes. Sua trajetória, marcada pela contradição entre o dever policial e o envolvimento com o crime, simboliza um dos capítulos mais dolorosos e politicamente complexos da história brasileira recente.

Entre o real e a ficção

Embora “Tremembé” tenha escolhido concentrar sua narrativa em figuras já conhecidas do público, como Suzane e Elize, a ausência desses outros nomes mostra a vastidão de histórias que ainda orbitam o presídio mais célebre do país. Histórias reais que, se não ganham as telas, continuam ecoando nas páginas da crônica policial — e nos limites sempre tênues entre culpa, poder e redenção.

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