Logo no começo de De Pernas Pro Ar, a personagem de Maria Paula arrasta Ingrid Guimarães para conhecer sua sex shop. A reação da personagem de Ingrid - uma mulher que foi abandonada pelo marido, perdeu o emprego e tem plena consciência de que está mal-amada - é a pior possível. Diante da loja, ela vacila. Acha aquilo podre - a fachada, o ambiente. Quando entra, o tom é outro. É a proposta da comédia de Roberto Santucci já em cartaz.
O cinema brasileiro, aquecido pelo sucesso de Tropa de Elite 2, espera faturar mais algum com essa comédia. Ingrid está animada. “Nosso trailer passa com o do filme do (José) Padilha. Muita gente já me disse que está louca para ver De Pernas Pro Ar.” A cena no começo do texto é particularmente importante, do ponto de vista do diretor Santucci. Há alguns anos, ele fez Bellini e a Esfinge, baseado no livro de Toni Bellotto, com Fábio Assunção no papel do detetive e Malu Mader como garota de programa. A câmera de Santucci captava bem o ambiente sórdido dos inferninhos. Parece que vai voltar àquele universo.
“Para falar a verdade, minha visão era mais podre. Eu queria uma sex shop mais escura. A desenhista de produção foi que veio com aquela proposta e a (produtora) Marisa (Leão) me convenceu de que a plateia feminina ia gostar mais.” Roberto Santucci está ficando mais ‘família’, mesmo que o mundo das sex shops ainda seja tabu para muita gente. Para falar deste filme, talvez seja interessante relatar alguma coisa sobre o anterior, que Santucci fez entre Bellini e o que estreia agora. Leia mais no Diário do Pará.
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