Escoladas no lado difícil da dita “vida fácil”, a rodriguiana Geni, imortalizada por Darlene Glória em “Toda nudez será castigada” (1973), a espalhafatosa Isa Gonzalez, vivida por Odete Lara em “Rainha Diaba” (1974) e a maternal Sueli (Marília Pêra) de “Pixote — A lei do mais fraco” (1981) receberão nesta sexta-feira uma nova colega no rol das garotas de programa memoráveis do cinema brasileiro: Bruna Surfistinha.
— Reuni experiências dos filmes de Kubrick, diretor que trafegou por todos os gêneros, da ficção científica de “2001 — Uma odisseia no espaço” a “Lolita”, para viver a Bruna. Precisava mostrar a dor da vida que ela escolheu com a quantidade certa de sensualidade, para não decepcionar o público. E Kubrick sabia combinar as riquezas de cada gênero — explica Deborah Secco, cuja atuação pode alçá-la ao panteão das grandes atrizes nacionais pelo filme, que estreia com 350 cópias.
Sua fonte é o livro “O doce veneno do escorpião”, que vendeu 300 mil exemplares. A publicação relata peripécias de alcova da jovem paulista Raquel Pacheco, cujo nome de guerra, Bruna, popularizou-se no blog em que relatava seus “programas” e ranqueava o desempenho sexual dos clientes. Agora, o livro ganha o circuito exibidor num filme com custos de produção de R$ 6 milhões.
Na visão dos exibidores, o projeto vem sendo esperado como um potencial blockbuster, quiçá o maior do ano, entre os títulos made in Brasil de 2011. (Diário do Pará/Agência O Globo)
Assista ao trailer do filme clicando no ícone abaixo:
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