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CINEMA

‘O Evangelho Segundo São Mateus’ no Olympia

“‘O Evangelho Segundo São Mateus’ (Il Vangelo Secondo Mateo) foi exibido numa das sessões “Cinema de arte” que se faziam no Olympia aos sábados pela manhã no final da década e 70 e inicio da de 80. Uma plateia expressiva (essas sessões chegavam a lotar) a

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“‘O Evangelho Segundo São Mateus’ (Il Vangelo Secondo Mateo) foi exibido numa das sessões “Cinema de arte” que se faziam no Olympia aos sábados pela manhã no final da década e 70 e inicio da de 80. Uma plateia expressiva (essas sessões chegavam a lotar) aplaudiu o filme. Um sacerdote muito conhecido chegou a dizer, depois da projeção, que ‘aquele era o seu Jesus’”, lembra o crítico de cinema Pedro Veriano. O filme, que marcou a história do Olympia, retorna à tela hoje, com duas sessões, às 16h e às 18h, dentro da Mostra Centenário. A entrada é franca.

“Havia grande expectativa em se conhecer uma vida de Cristo feita por um ateu. Pasolini, apesar de se confessar descrente, fez um filme neorealista com base num dos evangelhos”, diz Veriano. Pasolini usou batuque africano na trilha sonora e atores não profissionais, chegou a colocar a sua mãe como Maria idosa (ou no tempo da crucificação).

O Cristo interpretado por Enrique Irazoqui, um estudante de economia nascido na Espanha, não foi nada parecido com os compostos por H.B.Warner (“O Rei dos Reis” de Cecil B.De Mille), Max Von Sidow (de “A Maior História de Todos os Tempos” de George Stevens) e muito menos o Jeffrey Hunter de “O Rei dos Reis” de Nicolas Ray. Era uma imagem de operário embrutecido, muito distante dos cromos e quadros clássicos. E as filmagens em Matera, num cenário italiano desolado, inspirou anos depois outro filme, o “Paixão de Cristo” de Mel Gibson, outra abordagem no Cristo histórico.

Pasolini empolgou-se quando o Papa João XXIII propôs um diálogo com descrentes, marxistas e homossexuais como ele. Por isso dedicou o filme à sua “doce memória”. No Brasil a obra só foi exibida nas chamadas “salas de arte”. Foi candidata ao Oscar de direção de arte, música e figurino e no Festival de Veneza ganhou os prêmios OCIC e especial do júri para direção.

Circuito
Amanhã, as exibições do Festival Centenário serão suspensas por conta do feriado de Sexta-Feira Santa. No sábado, será a vez de “A Volta ao mundo em 80 dias” (Around the World in 80 Days. EUA, 1956) e no domingo será exibido “Sinfonia de Paris” (An American in Paris. EUA, 1951).

PRESTIGIE
Festival Centenário do Olympia. Até 15/04, no Cinema Olympia (Av. Presidente Vargas, 918). Entrada Franca. Apoio: Associação dos Críticos de Cinema do Pará. (Diário do Pará)

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