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CINEMA

Pará tem representante no Festival de Cannes

Quem vai representar o Pará no Festival de Cannes 2012 é o curta-metragem “Juliana contra o Jambeiro do Diabo pelo coração de João Batista”, de Roger Elarrat. A produção foi selecionada para a mostra paralela do evento francês, a Shortfilm Corner, que oco

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Quem vai representar o Pará no Festival de Cannes 2012 é o curta-metragem “Juliana contra o Jambeiro do Diabo pelo coração de João Batista”, de Roger Elarrat. A produção foi selecionada para a mostra paralela do evento francês, a Shortfilm Corner, que ocorrerá em maio. Foi o primeiro festival que a equipe inscreveu o projeto e vai inaugurar a temporada de divulgação do “Juliana contra o jambeiro do diabo”, além de marcar o lançamento oficial do trabalho em grande estilo. “A gente viu que o projeto tinha chance de concorrer em festivais internacionais”, comenta Elarrat.

Em Belém, o filme deve ser lançado em agosto de 2012. Filmado em Belém e áreas da região metropolitana trabalho. “Eu mandei dois dias antes do término da inscrição. Tivemos que legendar o filme e isso demora [por isso que foi em cima da hora]”, justifica Elarrat. O cineasta recebeu por email a resposta da seleção.

“Mandaram dois convites para equipe”, conta. As credenciais serão utilizadas por ele e pela produtora executiva do filme, Camila Kzan, e garantem passe livre pela programação do festival. Sem direito à hospedagem ou passagem de avião. “Te endivida e vai”, tem ele escutado dos amigos. O apoio também vem da chefe, a presidente da Fundação de Telecomunicações do Pará, Adelaide Oliveira, com quem Roger trabalha em projetos especiais para a TV Cultura. “Ela vai me liberar, para eu poder viajar. A primeira coisa que ela fez, quando contei, foi ‘tuitar’. Os olhos dela brilharam. Ela disse que eu não devia deixar ninguém me convencer do contrário para eu não ir”, destaca Elarrat.

Em 2001, Jorane Castro, com “As Mulheres Choradeiras”, cravou a bandeira paraense em Cannes na mostra Quinzaine des Realisateurs (Quinzena dos Realizadores). A cineasta recebeu com euforia a notícia do feito do colega. “Eu acho maravilhoso ter filme paraense em Cannes. isso quer dizer que estamos melhorando na qualidade de nossas produções, e que o investimento feito durante anos para aperfeiçoar o cinema que se faz no Pará valeu a pena”, aponta Jorane.

Qualidade é algo que Roger acredita ter alcançado plenamente em “Juliana”. “Quem nenhum outro projeto meu teve. A gente fez 100%. Às vezes você tem um bom projeto, mas não consegue ter 100%, por uma série de dificuldades que você encontra no caminho”, avalia. Estar em Cannes, para Roger Elarrat, tem é o retorno do empenho de toda equipe que trabalhou e apostou no projeto. “É um reconhecimento”, diz.

O filme
Foram oito dias de filmagem pelas ruas da Cidade Velha, pelos caminhos do bairro do Comércio. Periferias próximas à rodovia BR 316. “Até em barco, no rio, a gente filmou. O tempo todo os personagens estão se movimentando. Tivemos muitas locações, cenários, 300 figurantes”, destaca Elarrat.

O enredo da obra é uma verdadeira viagem pela estrada, conduzida por Juliana e João Batista (Leoci Medeiros). Ele, um homem frio, lacônico, que acha que perdeu a alma em uma brincadeira de moleque na infância e por está morrendo. O rapaz não consegue dormir nem comer direito, principalmente demostrar os sentimentos que alimenta pela fotógrafa Juliana (Geisa Barra). O casal parte em uma jornada ao interior do Pará, durante o carnaval de máscaras de São Caetano de Odivelas. Se as crenças de João representam uma pura fantasia e delírios, ou se são reais, para Juliana esta pode ser a única chance de reconciliação. Mas ele a jornada será a última oportunidade de confronto com o Diabo, que espera e espreita escondido entre as máscaras de Carnaval.

O curta-metragem é o terceiro curta-metragem da carreira de Roger Elarrat. Ele será inscrito em outros festivais do país. Com 31 anos de idade, ele assina a direção de “Vernissage”, um vídeo experimental, e “Visagem”, animação em stop motion. Na carreira, Roger traz, ainda, o documentário “Chupa-Chupa: a história que veio do céu”, e a minissérie televisiva “Miguel Miguel”, baseada na obra do escritor paraense Haroldo Maranhão.

Short Film Corner
No Festival de Cannes, a curta-metragem é representada pela Competição, no final da qual o júri das curtas-metragens entrega uma Palma de Ouro, e pelo Short Film Corner, um espaço profissional dedicado a encontros, intercâmbios e à promoção dos filmes. Juntas elas formam o “Cannes Curta-metragem”, reunindo as duas entidades numa dinâmica complementar. A ideia é oferecer um panorama completo da criação mundial em formato curto e a estimular a criatividade dos seus protagonistas, reunindo-os em torno de workshops e conferências num espaço dedicado no Palácio dos Festivais.

Ficha Técnica
Direção: Roger Elarrat
Roteiro: Adriano Barroso e Roger Elarrat
Direção de Fotografia: Emerso Bueno
Direção de Arte: Boris Knez
Trilha Sonora: Leonardo Venturieri
Elenco: Leoci Medeiros, Geisa Barra, Nani Tavares, Tiago Assis, André Luiz Miranda
Realização: Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual
Produção: Visagem Filmes
Co-patrocínio: Banco da Amazônia

Saiba mais
Na internet: http://jambeirododiabo.wordpress.com/

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