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CINEMA

Conhecendo o cinema japonês com Akira Kurosawa

O Japão foi apresentado no cinema pelas sensíveis lentes de Akira Kurosawa. Foi ele quem revelou em imagens um país fascinante e historicamente desconhecido, muitas vezes áspero, violento e rigidamente hierárquico, com personagens fiéis às ricas tradições

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O Japão foi apresentado no cinema pelas sensíveis lentes de Akira Kurosawa. Foi ele quem revelou em imagens um país fascinante e historicamente desconhecido, muitas vezes áspero, violento e rigidamente hierárquico, com personagens fiéis às ricas tradições. Para conhecer e entender melhor essa cinematografia, o jornalista Augusto Pachêco ministra o curso “O Cinema de Akira Kurosawa”, voltado a cinéfilos, estudantes, pesquisadores na área de cinema, artes visuais e afins. O curso inicia hoje e, durante as aulas, serão exibidos e comentados os filmes “Rashomon”, “Os Sete Samurais”, “Trono Manchado de Sangue”, “A Fortaleza Escondida”, “Yojimbo – O Guarda-Costas” e “ Sanjuro”.

Nascido em 23 de março de 1910, Akira Kurosawa exerce enorme influência sobre outros diretores de cinema. Ele produziu 30 obras cinematográficas ao longo de cinco décadas de trabalho – de 1943 a 1993 -, e vários dos seus filmes são adaptações diretas de obras de William Shakespeare e Fiódor Dostoievsky, mas ele também foi influenciado por Leon Tolstoi, Máximo Gorki e outros grandes escritores.

“Se, no Japão, Kurosawa carregou a marca de ser ocidentalizado demais, no exterior ele revelou um Japão fascinante e historicamente desconhecido. Para um olhar atento, a tal tendência ocidental de Kurosawa se apresenta mais na sua forma de conceber o cinema - é amplamente conhecida a sua fascinação pelo cinema norte-americano e europeu. Porém, em suas temáticas, Kurosawa sempre foi um japonês realizador da cultura e ideologia orientais”, explica Pachêco, informando que reflexões sobre a dor humana e temas sobre a natureza e preservação são constantes na obra do cineasta. “Por ter introduzido elementos ocidentais no cinema japonês, muitas vezes Kurosawa foi recebido com desprezo por seus compatriotas. Acirravam-se as acusações de ser americanizado demais e os financiamentos para novos filmes tonavam-se cada vez mais difíceis. Apesar de sempre filmar temas característicos do Japão, seu traço mais marcante era o da humanização”, completa.

(Diário do Pará)

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