‘Pantera Negra’, o mais recente filme com o selo Marvel, é um sucesso nos cinemas e fora dele. O buzz entorno do filme tem extrapolado os pixels da telona e motivado discussões nas redes sociais, mesas de barzinhos e debate entre amigos.

A história do super-herói negro, de origem africana, também tem causado ‘ocupações’ nas salas de cinema de todo o Brasil.

A comunidade negra está organizando “rolezinhos” em diversas capitais brasileiras para assistir ao filme.

Um deles aconteceu no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. O local escolhido pelo Coletivo Preto e o Grupo Emú foi planejado por ser tipicamente da elite branca carioca.

O evento também buscou uma crítica à falta de profissionais negros no audiovisual. Um levantamento feito pela Ancine mostra que no Brasil apenas 7% dos profissionais são negros.

Com uma busca rápida nos eventos no Facebook, é possível encontrar vários outros rolês marcados.

Em São Paulo, um grupo fechou uma sala de cinema e reuniu 275 pessoas para uma sessão do longa.

Já no Rio Grande do Sul, um jovem levará 210 crianças negras para ver 'Pantera Negra'.

Em Salvador, quase 200 pessoas confirmaram presença no ‘Bonde Preto na Estreia Do Filme Pantera Negra’. “Esse evento de maneira colaborativa estará à disposição para todo tipo de informação e para fazermos muito berro, e comemorar esse filme que nos traz a sensação de representatividade dentre vários outros sentimentos. Sim, vai ter coisa de preto sim, porque Salvador vai parar”, diz descrição do evento no Facebook.

O filme está em exibição nos cinemas de Belém.

 (Com informações do Correio Nago e do The Intercept)

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