Assim como o impressionismo, que surgiu no século XIX como um movimento de rejeição as convenções da arte acadêmica predominante na época, e se manisfestou especialmente nas artes plásticas, o projeto paraense idealizado pelo fotógrafo Jonas Amador, de criar releituras da estética impressionista em fotografias, também surge para romper padrões.
"Por que não vemos mulheres negras e/ou gordas nas artes impressionistas ou mais especificamente na arte como um todo?", disse Jonas. Foi a partir desse questionamento que a modelo Sinara Assunção foi escolhida para o projeto, que teve como cenário a natureza em uma área verde localizada em Castanhal, Região Metropolitana de Belém, fazendo uso de cores primárias - característica da arte impressionista -, além da elegância do stylist, assinado por Marcelo Migs, e maquiagem feita por Marcelo Oliveira.
"Acreditamos na importância da democratização da arte, representatividade e inclusão. Pessoas que estão à margem da sociedade e que não possuem visibilidade precisam se enxergar nas mídias. Precisam de oportunidades, empregos, respeito, precisam de arte", afirmou Jonas.
Em uma mensagem, Sinara agradeceu a equipe e falou o quão significativo foi para ela participar do projeto.
Além das fotografias, uma videoarte também foi criada pela equipe da Cabron Studios, formada por João Pedro Aranha, Mariana Almeida, Kauê Barp e Leandro Tocantins. Veja o resultado:
Equipe:
Modelo: Sinara Assunção (@sinarando)
Fotografia: Jonas Amador @jonasamador)
Styling: Marcelo Migs (@quenemtuacara)
Make: Marcelo Oliveira (@marcelooliveira_makeup)
Produção: Rafa de Prada @rafadeprada e Raphael Amaral @raphaaiel
Vídeo: Cabron Studios (@cabronstudios) + João Pedro Aranha (@joaopedroaranha) + Mariana Almeida (@marianalmeidap)+ Kauê Barp (@kauebarp) + Leandro Tocantins (@leandrotsfilms)
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