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REDESCOBERTAS

Fotógrafos paraenses se reinventam durante pandemia 

Os meios virtuais também foram a ponte para a fotógrafa e colunista do Você, Érika Titan, chegar a um novo lugar em sua atuação profissional. Ela conta que com o fim dos eventos, precisou reinventar os temas da sua coluna social e com isso veio o desafio

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Imagem ilustrativa da notícia Fotógrafos paraenses se reinventam durante pandemia  camera Especializada em eventos sociais, Érika Titan teve que se reinventar e descobrir novos nichos de trabalho que acabaram lhe trazendo gratas surpresas. | Reprodução/Érika Titan

Os meios virtuais também foram a ponte para a fotógrafa e colunista do Você, Érika Titan, chegar a um novo lugar em sua atuação profissional. Ela conta que com o fim dos eventos, precisou reinventar os temas da sua coluna social e com isso veio o desafio de criar conteúdo com as pessoas em casa - incluindo ela própria. “Cheguei a ter essa ideia de fazer um ensaio virtual, usaria o Facetime, mas não sabia exatamente como seria”.

Quando recebeu o convite para um ensaio de pessoas curadas da Covid-19, veio então a oportunidade perfeita e propôs um ensaio especial para o Dia das Mães. Érika dirigiu o ensaio pelo celular, com as mães que venceram a doença, fotografando-as pela telinha com sua câmera profissional. “Foi uma reinvenção total. Mas no final deu tudo certo. E foi emocionante ouvir as histórias de superação delas, tudo que eu vivi nessa nova experiência foi transformador, me fez ressignificar minha vida, minha fotografia”, diz.

Dos eventos sociais, ela passou ainda a fotografar a rotina de profissionais e se dedicar a produzir conteúdo para as redes sociais deles. “É um trabalho de reposicionamento de imagem. Com a minha coluna precisando de outros conteúdos, eu ficava precisando de fotos das pessoas em home office, e elas nunca tinham uma fotografia profissional, de trabalho, que fossem boas. E comecei a fazer ensaios voltados pra isso”, explica Érika.

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PLANOS REFEITOS

Assim como o foco da fotografia de Érika se ajustou para atender a outro nicho, alguns fotógrafos aproveitaram o tempo livre para focar em aspectos aos quais se dedicavam menos. É o caso do fotógrafo Celso Lobo, habituado às exposições, viagens e lançamentos de livros. Quando viu tudo adiado, se voltou para o que já tinha em mãos. “Para todos nós [o isolamento] foi difícil, mas para mim foi uma oportunidade para dar mais ênfase na venda de fotos para decoração (Fine Art) e me deu oportunidade para divulgar mais meu livro”.

Lançado em agosto do ano passado, “Caraparu e Seus Encantos” nunca recebeu tanta postagem nas redes sociais de seu autor como durante a pandemia. Mas ele confessa que já está dando início ao próximo livro, graças ao retorno gradual às ruas. “Eu estava desde março sem conseguir realizar nenhuma viagem. Consegui três semanas atrás uma viagem para Santarém, fotografando pelos interiores, para o projeto do meu próximo livro”, festeja.

Acompanhado apenas de um assistente e ainda precisando manter distância dos fotografados e uma série de protocolos de segurança, ele conta conseguiu ser bem recebido nas comunidades de Ipixuna do Tapará e de Tomé-Açu, rica em vitórias-régias. “Viajar é aquela adrenalina que é fogo e a gente sente falta. Mas a gente tem que se reinventar”. O novo livro, infelizmente, vai ficar para 2022. “Meu livro fala sobre o Çairé, que não vai ter esse ano o lado profano, só uma parte do religioso. Então é um projeto que vai ter que esperar mais um pouco”.

FORMAÇÃO

Ainda que o cenário não seja o ideal, para os amantes e profissionais da fotografia, a Associação Fotoativa - voltada para o exercício do olhar fotográfico e berço de muitos fotógrafos em Belém - está comemorando os seus 36 anos com uma grande programação. A primeira atividade será o laboratório virtual “Respirar Imagens: Memória, Experiência e Autoficção”, a partir de hoje, com Antonia Muniz. Os encontros serão toda quarta-feira, às 19h, até o dia 9 de setembro. A proposta é mergulhar em acontecimentos pessoais e cada aluno desenvolver uma autoficção por meio de autorretrato. E ainda este mês, o professor e pesquisador Ednaldo Britto ministra todo sábado, às 9h, o curso “Arte em Belém: um Panorama Histórico”, com encerramento dia 26 de setembro.

O próximo laboratório virtual será “Travessias do Olhar: Diálogos Sobre Fotografia e Educação”, com Dairi Paixão, às segundas, quartas e sextas, às 9h, de 15 a 25 de setembro. E ainda terá o curso “Arte Amazônica: Quatro Posturas Entre o Local e o Global”, com Gil Vieira, às terças e quintas, às 18h, de 22 de setembro a 08 de outubro. Todos os cursos têm uma bolsa integral disponível. E ocorrem lives pelo Instagram (@fotoativa), dia 5 e 12 de setembro, com Dairi Paixão e Gil Vieira, respectivamente, para abordar as temáticas de seus cursos com o público em geral. As inscrições para todas as atividades são por meio de formulário também disponível no Instagram da instituição.

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