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ENTREVISTA

Farinha Forasteira: Marisa Monte fala da relação com o Pará

O quadro de entrevistas rápidas do DOL estreia em grande estilo em um papo com a cantora

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Imagem ilustrativa da notícia Farinha
Forasteira: Marisa Monte fala da relação com o Pará camera Marisa Monte falou ao DOL sobre o novo álbum e as lembranças que tem de Belém | Leo Aversa

Um corredor repleto de portas ao redor. Cada uma, entrada e saída para um universo novo. Assim é Marisa Monte.

A cantora lançou no início do mês “Portas”, álbum com 16 canções inéditas, resultado de um processo que foi fermentando por mais de uma década e que se intensificou com o período de pandemia.

Em tempos de guerras por views na internet e caos político entranhado na sociedade brasileira, Marisa Monte ressurgiu como uma providência dos deuses da música para acalentar os cansados corações.

Sua voz onírica amacia até os mais duros, levando sentimentos de tranquilidade, sonhos e saudades. É como um feitiço de sereia. Um feitiço musical sem gêneros ou estilos.

Marisa não se define e nem se encaixa em padrões. Ela gosta disso, tem mistério. Marisa Monte é daquelas raríssimas artistas que a maioria dos mais de 220 milhões de brasileiros (até mesmo quem não é fã) consegue identificar a voz a distância e afirmar: essa é da Marisa Monte!

Ao Farinha Forasteira, quadro de entrevistas rápidas do DOL, a cantora falou sobre a relação com o Pará. O papo foi do açaí ao jambu, da guitarrada paraense à pandemia, e claro, “Portas”. Confira:

Qual a primeira coisa que vem a sua cabeça quando pensa no Pará?

A saudade e a vontade de ir de novo.

Você lançou um álbum de inéditas após uma década. Quando começou o processo de composição de 'Portas'?

Essas músicas foram sendo compostas ao longo dos últimos anos, e ficaram guardadas no baú aguardando o momento certo para serem registradas. Algumas tem mais de 10 anos, outras foram feitas durante a pandemia. Composição é um trabalho constante.

Você já deu entrevistas em que fala sobre sua relação com Belém do Pará. Pode nos contar o que te fez gostar de nossa cidade?

A chuva, o cais cheio de frutas acabadas de chegar, o aroma de ervas e vegetais, a sensação do paladar de jambu, o poder das águas, as mangueiras da cidade e a música.

Já tem alguma canção favorita no álbum novo?

Honestamente, não… gosto do conjunto.

Hoje vivemos no período dos serviços por streaming. Você é uma artista da época do CD. O mundo digital, atualmente, te estimula musicalmente? O que você tem ouvido?

Gosto de revisitar sempre as minhas referências, mas estou sempre em busca de novidades… Passo facilmente de Eric Satie para Her, alternando Nelson Cavaquinho com Pianos de Chopin entre um Jaloo e um Stevie Wonder. Nesse sentido, o fato de toda coleção estar no celular tornou pra mim a audição mais individual e portátil.

Opa, Jaloo, paraense, legal. Quais outros artistas paraenses costumas ouvir?

Gosto das influências caribenhas, da guitarrada e do tecno. Jaloo, Dona Onete e Mestre Vieira da Guitarrada são alguns dos meus preferidos.

E a pergunta que todo paraense faz pra quem é de fora: tomas açaí? Com granola ou com farinha?

Com granola, sorry, hihihi.

O que a pandemia te ensinou sobre a vida?

A não brigar com a vida … e que quando as portas se fecham… é melhor abrir para ventilar.

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