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HISTÓRIAS DE FLORESTA E GENTE

Espetáculo de Kadu Santoro conta histórias de paraenses

O carioca considera o espetáculo uma forma de retribuir o acolhimento que recebeu ao se mudar para Belém há 6 anos

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Imagem ilustrativa da notícia Espetáculo de Kadu Santoro conta histórias de paraenses camera Divulgação

Duas histórias e um poema de autores paraenses formam o espetáculo “Floresta Encanto”, do ator e diretor de teatro Kadu Santoro, de 37 anos, e Alci Santos. Contemplado pela Lei Aldir Blanc, o projeto traz a contação de histórias baseadas em obras de Zeneida Lima, Guaracy Jr. e Almirzinho Gabriel que, em um cenário que envolve floresta e animais, despertam a imaginação de crianças e adultos de forma lúdica e ao som de carimbó.

“Perigo na Floresta” (2008), de Zeneida, traz a história de um papagaio que passa mal depois de comer melancia com muito agrotóxico. E em paralelo alerta ao mal que o agrotóxico pode fazer as plantas, ao solo, aos rios e mares. Já o autor Guaracy Jr. inspira Kadu a partir do livro “O Patinho que Fazia Quã” (2007), que conta sobre João, um pato que tem a voz diferente dos outros, fazendo com que ele seja o pato de estimação de dona Marocas e crie a simpatia de Deus e Nossa Senhora de Nazaré.

O ritmo vai ligar as histórias contadas por Kadu, ao lado do músico e contador de história nortista John Rente, responsável pelas interferências cacofônicas. O poema de Almirzinho Gabriel é deste ano, “fala sobre um pato por outra perspectiva, do valor dele como um astro da natureza”.

Kadu explica que a obra de Zeneida foi escolhida “primeiro pelo cuidado da literatura dela, cuidado de escrever sobre flores e para crianças, ao falar sobre os agrotóxicos nas frutas e verduras de forma lúdica. É uma narrativa que facilita para os contadores”. Ao lado dela, a obra de Guaracy também chamou a atenção do ator por trazer à tona a religiosidade forte, característica do Pará. “Tenho encanto grande pelos autores paraenses. E a narrativa do espetáculo não é 100% fiel às palavras do livro porque a gente sempre adapta ao que fica mais interessante, mas o enredo é o mesmo”, acrescenta Kadu.

Para o artista, que é carioca, desenvolver o projeto na região amazônica tem sido prazeroso e uma forma de retribuir o acolhimento que tem recebido desde que chegou a Belém, há 6 anos. “Vim para fazer um festival de teatro de bonecos em 2014 e fui tão abraçado, todas as pessoas buscaram me inserir no mercado em alguma coisa. Sempre me senti muito acolhido aqui. E as minhas visitas pela região, como Combu, Mosqueiro, Bragança, me encantaram. Esse trabalho é por agradecimento e pura admiração por esse estado”, conta.

O espetáculo foi gravado na semana passada, em um estúdio de TV independente e, após a estreia no YouTube, o conteúdo ficará disponível no canal do ator.

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