Dentre as inúmeras riquezas culturais paraenses, a musical é, sem dúvida, uma das que mais encanta o Brasil e o mundo. E, para preservar as relíquias dessa cultura, nasceu o grupo Sentinelas do Norte, reunião de grandes nomes da música local que querem “proteger” as composições feitas no Estado, deixando-as sempre acessíveis ao público.
E, neste domingo (27), os Sentinelas apresentarão o repertório de clássicos musicais em clima de Carnaval, em uma apresentação na Casa do Gilson, às 17h. No repertório, além dos clássicos de Vavá da Matinha e Ary Lobo, haverá também um passeio pelo universo do carnaval nordestino, como o de Recife, além de marchinhas cariocas.
“A nossa base é Vavá da Matinha e Ary Lobo, mas a gente também está resgatando outras composições paraenses que geralmente as pessoas engavetam. A gente quer tocar essas músicas que muitas vezes ficam paradas. Essa é a missão [dos Sentinelas do Norte], defender as gravações. E isso é um trabalho duradouro”, comenta o Manasses Malcher, diretor musical do grupo.
O grupo nasceu – por volta de 2012 - a partir de pesquisas musicais sobre o trabalho de Vavá da Matinha e Ary Lobo, com o intuito de resgatar as obras desses nomes da cultura paraense. “Essa é a força do ‘Sentinelas’. São músicos e também são guardiões desse patrimônio paraense, que são os compositores que foram esquecidos. A gente vai contra o ‘engavetamento’ das músicas. A gente tenta abrir essas gavetas e coloca as composições maravilhosas para fora ”, explica Malcher.
O Sentinelas do Norte é formado por Márcio Jardim (percussão), Marcelo Ramos (violão sete cordas), Allan Carvalho (vocais e violão base), Manasses Malcher (Sopro), Tiago Amaral (Clarinete), Téo Silva (trompete), Luiz Jirrad (vocais), além de convidados.
DE VOLTA AOS PALCOS
O retorno do grupo após o período de pandemia, assim como para a esmagadora maioria dos artistas, envolve a satisfação de poder subir nos palcos e sentir o calor do público. ”A gente sofreu como todo mundo, como toda arte sofreu no Brasil. Sofremos com a perda de amigos, mas a gente sempre esteve junto, e o retorno do grupo é, sobretudo, por uma saudade de estar no palco, saudade de ver o público dançando”, continua Manasses.
“A gente sempre está usufruindo do talento musical de cada um, porque isso é o combustível para que o grupo exista. Os músicos não são ‘de ontem’
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