As férias escolares chegaram e quem pretende ficar pela capital do Estado durante esse mês de julho, também tem opções de lazer. Além das praças e outros pontos turísticos a céu aberto para aproveitar o verão, uma outra dica é fazer um tour pelos museus e espaços culturais que carregam grande parte da história de Belém, e ensinamento sobre
os povos originários da Amazônia.
Ontem, o DIÁRIO percorreu alguns desses espaços de visitação que são abertos gratuitamente todas as terças-feiras, para receber moradores e também os turistas que vistam a mangueirosa. Entregue totalmente reformado há poucos dias, o Palacete Faciola, localizado no cruzamento da avenida Nazaré com a travessa Doutor Moraes, tem atraído um grande público que fica encantado com cada
detalhe do casarão datado de 1901.
Quem visita o prédio histórico transformado em centro cultural pode contar com uma vista da sua sacada lateral, um espaço de café e também ter contato com parte da história do cinema e da imprensa no Pará, por meio do Museu da Imagem e do Som (SIM). “Sou encantada por museus e sem dúvidas, essa é uma programação fantástica para as férias. Sempre que posso faço essas visitas
que nos enriquece muito culturalmente”, disse Yasmin Mauad, 23.
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Outro espaço que também costuma receber bastante visitantes em todas as épocas do ano é o Museu do Encontro. Localizado no Forte do Castelo, no bairro da Cidade Velha, o público que adentra o local encontra peças que fazem parte da fundação de Belém. Construído ainda no século XVII, o museu tem em sua exposição peças de cerâmicas marajoaras, tapajônicas, indígenas e vários fragmentos de objetos e relíquias históricas.
Bem ao lado há outras duas opções de museus para visitar e aprender um pouco mais sobre a história de Belém, por meio de peças que estão expostas ao público. O Museu de Arte Sacra conta com um acervo de quase 400 peças entre pintura, talha, gesso, prataria e outros objetos litúrgicos. Já quem gosta de assistir um belo pôr do sol no final da tarde e contemplar a beleza do rio que banha a cidade de Belém, conta ainda com o espaço cultural Casa das Onze Janelas.
Construído no século XVIII, desde 2002 o espaço tem sido palco para artistas que expõem suas artes como forma de difundir e provocar reflexões sobre a arte contemporânea brasileira. “Eu acho muito válido incluir a visitação aos museus durante esse período de férias, principalmente trazendo as crianças para que elas possam ter esse contato com a história da cidade e assim, passem a valorizar seus espaços”, disse o paulista e professor, Antônio Coruma.
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