Imagine um cara maduro que resolve abrir um precioso baú onde estão guardadas com muito esmero, há mais de três décadas, as suas maiores preciosidades. Peça por peça, ele as distingue com os olhos, a ponta dos dedos e o calor do coração, diante de uma plateia que se emociona com o afeto que se encerra naquele gesto. Esse colecionador é Ocimar Manito. As joias, cativares, peças raras e emoções desse baú da felicidade são músicas para os melhores ouvidos.
O cantor e compositor Ocimar, na estrada há mais de 30 anos, celebra seus 55 anos de vida, neste sábado, a partir das 21h, no Sabor Picuí, compartilhando suas preciosidades com o púbico. Como quem rega um jardim encantado, devolve o lume ao ouro e resgata os quilates de suas pedras preciosas.
“Poemas do Nunca Mais”, nome do show, do disco e de uma das suas mais singulares canções, é como um rio de correnteza infinita, catando felicidades e superações no curso da memória. Uma correnteza que acolhe amizades e parcerias que, ao longo do tempo, praticaram o melhor da música ao lado de Ocimar.
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Nascido e crescido nos bons e velhos festivais da canção dos anos 80, com ponto batido nos melhores bares de Belém, Ocimar Manito traz de volta ao proscênio um generoso recorte dessas amizades e momentos.
Parceiro de poetas como Jorge Andrade, Juraci Siqueira, Rosendo Gomes e Messias Lyra, Manito também tira do baú um elenco de estrelas de primeira grandeza da música paraense, que marcarão presença no show deste sábado. Saca só o elenco: Adilson Alcântara, Allan Carvalho, Lúcio Mouzinho, Messias Lyra, Márcio Montoril, Pedrinho Callado, Paulinho Mururé, Renato Lu, Sérgio Leite e Salomão Habib.
Nesta seleta companhia, além da banda com Joel Cantão, Abel do Baixo e Duda Silva, Ocimar Manito festeja sua maturidade em muitos sentidos, passeando por todos os ritmos: do jazz ao carimbó, do baião ao blues, do reggae ao rock e ao samba. Um trabalho que se conecta com o canto popular da Amazônia em “Poema do Nunca Mais”; com o preciosismo do Clube da Esquina em “Campos de Girassóis”; com o blues apaixonado em “Mesmo que eu morra de amor”; com a precisão da letra na singela homenagem a Luiz Melodia.
Parodiando uma das suas canções, Ocimar Manito, neste show, abre as janelas da saudade e a porteira do coração para todos aqueles que amam a boa música. Com lealdade ao bom gosto e o capricho de um colecionador de emoções.
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