Vencedor de inúmeros prêmios internacionais, em 2005, Ivan Lins recebeu o Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum do Ano”, sendo o primeiro e único cantor/compositor de língua portuguesa a conseguir tal feito até os dias atuais. Lins continua compondo com intensidade, realizando shows com turnês pelo Brasil e em todos os continentes.
Para Nilson Chaves, é sempre muito bom poder compartilhar o palco com Ivan Lins. “Ele já participou do meu show de 50 anos, também já participei do show dele com o Celso Viáfora aqui em Belém e lá em São Paulo. Ivan é um grande amigo meu, de muitos anos, são mais de 30 anos que nos conhecemos, então é sempre um grande prazer”, afirma.
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Em cinco décadas de trabalho, o artista paraense vem buscando ampliar as referências da música que produz. “Venho buscando ser mais que uma referência da música popular paraense, sou muito mais do que isso, eu sou uma referência da música popular amazônica e isso, claro, é sempre um grande orgulho pra mim. Evidente que manter viva a faísca com o público, sobre esse aspecto, me parece que é o contrário. O público é que me mantém vivo. O público é que tem faísca para me manter vivo. Isso isto é muito bom”, pontua.
Sobre o show, a expectativa de Nilson é a melhor possível. “A gente tem uma sintonia muito legal e Ivan é uma pessoa muito querida, muito tranquila. Vai estar com a banda dele, eu vou estar com também com dois músicos no palco, vai ser um encontro bem legal”, conclui o artista paraense, antecipando um pouco do repertório. “Sabor açaí, Não vou sair, Olho de boto, Destino, Olhando Belém, mas vou tocar algumas coisas novas, do CD novo”, finaliza.
Ivan Lins – trajetória
Nascido em 1945, no Rio de Janeiro, Ivan Lins despontou como um dos principais talentos de uma nova geração da música popular brasileira na década de 70. O artista estourou após conquistar o segundo lugar no 5° Festival Internacional da Canção (1970), da Rede Globo, com a canção “O Amor é o Meu País” (Ivan Lins/Ronaldo Monteiro de Souza). No mesmo ano, Elis Regina lançava “Madalena” (Ivan Lins/Ronaldo Monteiro de Souza), canção que marcaria toda a sua carreira.
Embora sua produção inicial tivesse uma relação íntima com estilos da música pop rock norte americana, ao longo dos anos 70, Lins se apropriou, cada vez com maior intensidade, de estilos nacionais e regionais, como samba, bossa nova, baião, xote e moda de viola.
Nessa fase, sua parceria com o letrista Vítor Martins foi determinante para o aprimoramento de seu estilo, quando os dois criaram verdadeiros clássicos da música brasileira. Foi quando Ivan Lins se firmou como uma das vozes mais ativas da canção popular, apresentando um rico repertório que falava de amor, relações humanas, sociedade e política. Durante o regime militar no Brasil, sua música trouxe alento, crítica e esperança de liberdade e justiça social.
Na década de 1980, começou a ter seu talento reconhecido em âmbito internacional. Tornou-se um dos compositores brasileiros mais gravados no exterior. Suas canções foram interpretadas por artistas de grande renome internacional, como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, George Benson, Michel Legrand, Sting, Diana Krall e seu grande amigo Quincy Jones.
Nilson Chaves – trajetória
Cantor, compositor e violonista amazônico, Nilson Chaves nasceu em Belém e se tornou um dos maiores artistas representantes da música da amazônica. Com reconhecimento nacional e internacional pelo trabalho desenvolvido, devido à linguagem poética e musical na sua arte de cantar a região, tem 29 discos gravados, sendo 6 vinis, 18 CDs e mais 5 DVDs.
Nilson ganhou o Prêmio Sharp de 1994 com o CD “Não Peguei o ITA” e o disco “Waldemar”, em parceria com Vital Lima, foi indicado entre os 10 melhores CDs brasileiros do ano 1994 pela critica do jornal “O Globo”. Em 1997, lançou o CD “Amazônia Brasileira” com Sebastião Tapajós – o disco foi incluído entre os cincos melhores lançados no mercado europeu daquele ano.
No ano 2000, Nilson foi indicado para o Grammy Latino com o CD “25 Anos, Ao Vivo”, na categoria de raízes brasileiras. O artista paraense comemorou seus 50 anos reunindo 57 artistas brasileiros entre eles Ivan Lins e Simone Almeida, Marco André, Flávio Venturini, Boca Livre, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Chico César, Paulinho Moska, Fafá de Belém, Almirzinho Gabriel, Lucinnha Bastos, Mahrco Monteiro, etc. O disco foi um show de quatro horas para um público de 15 mil pessoas, consolidando de vez sua importância na música nacional.
Serviço
Ivan Lins apresenta a turnê “A gente merece ser feliz”, em Belém, no dia 24 de novembro, na Assembleia Paraense. O evento começa às 22h e terá show de Nilson Chaves. Informações no telefone 91-98147-5222. Pontos de Venda: Loja Sonho dos Pés - Boulevard Shopping e Metrópole Ananindeua; Loja Kings - Pátio Belém e Parque Shopping; e Bilheteria Digital.
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