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É O ELKA NA RUA!

Elka, tradicional bloco carnavalesco, volta às ruas de Belém

A concentração ocorre às 14h, no Bar do Parque, e o cortejo sairá às 15h embalado pela banda Batom Carmim e o Sambloco, em direção à Cervejaria Cabôca.

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Imagem ilustrativa da notícia Elka, tradicional bloco carnavalesco, volta às ruas de Belém camera Atrações se dividem entre o cortejo de rua e o palco da Cervejaria Cabôca, com destaque para a presença de Simoninha | Frâncio de Holanda/Divulgação )

Os amantes do pré-carnaval têm um encontro marcado com a alegria neste sábado, 27, com o desfile do Bloco Elka, que volta às ruas da Cidade Velha resgatando memórias dos antigos carnavais à fantasia. A concentração ocorre às 14h, no Bar do Parque, e o cortejo sairá às 15h embalado pela banda Batom Carmim e o Sambloco, em direção à Cervejaria Cabôca, onde ocorrerá os shows de Simoninha, Arthur Espíndola e Gabriel Xavier.

O cantor Arthur Espíndola conta que o bloco tem uma tradição em Belém, tornando-se um dos blocos de maior relevância da cidade. “O bloco Elka foi um dos primeiros nesse circuito de carnaval, que surgiu lá na Cidade Velha. Já é um bloco tradicional, que ditou várias tendências desse pré-carnaval que conhecemos hoje aqui em Belém. Talvez tenha sido um bloco que incentivou muitos outros a surgirem”, diz.

Este ano, a grande novidade é que o bloco volta a circular pelas ruas, num circuito pelo Bar do Parque até a Cervejaria Cabôca. “Descendo a Presidente Vargas e chegando na Cervejaria Cabôca vai ter show meu e do Simoninha, que além de ser filho do Simonal, ele é também dono do Bloco Acadêmicos da Baixa Augusta, um dos mais importantes do pré-carnaval de São Paulo, que arrasta milhares de pessoas”, explica Arthur Espíndola.

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Simoninha é de São Paulo e tem uma grande história com Arthur e a cidade de Belém. “O Simoninha é um grande amigo, um cara que já veio fazer aqui um show comigo no Sesi, em 2018. Ele tem um projeto chamado Baile do Simonal, ele veio aqui em 2017 e eu fui convidado para participar, lá no Hangar. Em 2018, eu trouxe ele para cá de novo e, agora, com toda essa história que ele tem no pré-carnaval de São Paulo e por ser o grande artista que é, eu o convidei para participar do Elka. Então essa parceria já é de longa data”, comenta o sambista paraense.

E ainda no cortejo do Elka, os foliões se divertem com os sucessos da banda Batom Carmim, do Sambloco e de Gabriel Xavier. “Vai ser um ano que é a retomada do bloco na rua e já está sendo muito esperado, que é a grande graça, as pessoas que são fiéis ao bloco estavam pedindo bastante que o bloco voltasse para a rua e agora foi inevitável”, diz Arthur Espíndola.

De sua parte, Arthur Espíndola promete um repertório mais livre. “Eu canto os sambas que a gente costuma cantar, mas o carnaval me dá licença poética de passear por outros caminhos. Eu canto música baiana, os sambas clássicos e entro pelos clássicos da MPB, tocados em ritmo de carnaval. A gente vai passear ainda pelo frevo e um pouco também no maracatu e no carimbó. A gente faz uma grande miscelânea. O carnaval nos dá essa licença poética de a gente se desafiar musicalmente”, afirma.

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Simoninha, por sua vez, vai cantar as músicas do pai, Simonal, de Tim Maia e outros clássicos da MPB, todos tocados em ritmo de carnaval. “O Gabriel Xavier, que toca depois de mim faz um show super animado também, é muito pra cima porque bota lambada, merengue e faz clássicos da MPB em ritmo paraense. É muito legal!”, elogia Arthur Espíndola.

Márcio Bastos, um dos padrinhos do Elka, explica que o nome do bloco é o diminutivo de “eu c*ralho” e que ao mesmo tempo que o bloco busca a valorização de artistas locais, também expressa a alegria própria do carnaval. “Pra gente é muito importante fortalecer a nossa cultura, valorizando os nossos músicos e o trabalho deles. A gente completa também a programação com uma atração de fora, ver esse intercâmbio, mas privilegia os artistas locais”.

Com 17 anos de tradição de carnaval, ele diz que a maior emoção é ver o bloco onde ele nasceu: na rua. “Ao longo de todo esse tempo percebemos que muita gente gosta de samba em Belém. É uma festa do nosso jeito. A gente viu que tinha muita gente que queria brincar o carnaval com músicas próprias do período, além de samba. Nossa alma é o carnaval de rua, com todo mundo brincando, acredito que vai ser um resgate dos velhos tempos do carnaval”, vibra Márcio Bastos.

CAIA NA FOLIABloco Elka

  • Quando: 27/01 (sábado), concentração a partir das 13h e saída às 15h;
  • Onde: Bar do Parque (Praça da República) em direção à Cervejaria Cabôca (Boulevard Castilho França, 550 - Campina)
  • Quanto: Circuito de rua gratuito; e festa na Cervejaria a R$ 100; com vendas no local e online (www.sympla.com.br).
  • Informações e reservas:
  • (91) 98408-8305.
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