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É hoje! Grande Rio leva erveiras, carimbó e encatarias para a Sapucaí

A Grande Rio desfila nesta terça-feira (4), com um enredo que homenageia a Amazônia e o Tambor de Mina, destacando a diversidade cultural e a resistência afro-indígena.

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Imagem ilustrativa da notícia É hoje! Grande Rio leva erveiras, carimbó e encatarias para a Sapucaí camera Grande Rio deve entrar na avenida no começo da madrugada desta terça. Prepare-se! | Alexandre Vidal/Divulgação

Nesta terça-feira, 4, a partir das 00h50, a escola de samba Acadêmicos do Grande Rio saúda o Tambor de Mina da Amazônia paraense, com o enredo “Pororocas Parawaras - As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”, de autoria dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, em parceria com a pesquisadora convidada Rafa Bqueer.

O enredo propõe um mergulho nas águas amazônicas e uma jornada mística que mistura palácios, pajelanças, incensos, igarapés, encantarias e terreiros de Tambor de Mina, tudo isso perfumado com ervas e conduzido pelo ritmo e pelas letras do carimbó, ao som do samba “A Mina é Cocoriô”.

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A escola vai contar na avenida do samba a história de três princesas turcas que se encantaram no meio do oceano ao atravessarem o Espelho do Encante, chegando às praias do Grão-Pará, onde se tornam protagonistas do Tambor de Mina paraense.

“O Brasil vive um processo histórico de invasão europeia, de imposição religiosa, de demonização das religiões de matrizes africanas e indígenas. Então, é muito importante trazer o Tambor de Mina, trazer a encantaria cabocla, trazer a narrativa das princesas turcas, que são conhecidas na Mina, que são conhecidas pelos carimbós da cultura popular, porque é uma forma de quebrar preconceitos e uma forma de mostrar que o Pará é um lugar, é um território da diversidade, um território da resistência afro e indígena”, disse Rafa Bqueer, pesquisadora e artista visual paraense que trabalhou junto aos carnavalescos da Grande Rio para compor a estrutura narrativa do desfile.

E para a artista visual, no ano de COP30, essa narrativa tem que ser sobre a valorização cultural dos povos da floresta, das ancestralidades afro-indígenas, das ancestralidades quilombolas e dos terreiros.

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“Estamos falando dos seres da mata, estamos falando de mapinguari, curupira, a gente está falando de rios, de pororoca, a gente está falando de natureza e o quanto ela impacta a fé e o nosso imaginário popular amazônico”, acrescentou a pesquisadora.

Entre as referências usadas para o enredo, esteve o Terreiro de Tambor de Mina Dois Irmãos, no bairro do Guamá, considerado o mais antigo templo afro-religioso do Pará, criado em 1890, e tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Estado do Pará.

Mãe Eloísa de Badé, Yalorixá do terreiro, e outras lideranças afro-religiosas paraenses vão estar na avenida junto com a Grande Rio. Na corrida para deixar tudo organizado no terreiro antes de seguir para o Rio de Janeiro, Mãe Eloísa não comentou a participação no desfile.

Mas em setembro de 2024, quando a casa recebeu a visita de uma comitiva da escola para entender mais sobre a religião e as histórias que seriam contadas na avenida – da qual participou a atriz e madrinha de bateria Paolla Oliveira -, a líder religiosa deixou clara a importância do enredo da Grande Rio para os povos de terreiro.

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