Em março deste ano a Justiça pediu a prisão do DJ Rennan da Penha, acusado de ser olheiro do tráfico de drogas. O criador do "Baile da Gaiola" foi preso em segunda instância pela Justiça e se apresentou na delegacia para ser preso no dia 25 de abril.

Na última quinta-feira (7), o Supremo Tribunal Federal votou contra a prisão em segunda instância, o que significa que o Rennan da Penha e outros presos em 2ª instância podem ser soltos a qualquer momento.

Por 6 votos a 5, os ministros que julgaram o caso entenderam que, de acordo com a Constituição, ninguém é culpado antes de ser julgado, e que a prisão em segunda instância fere o “todo mundo é inocente até que se prove o contrário”. Em outras palavras, alguém só pode ser preso quando realmente comprovado que foi culpado e que não tenha mais como ser julgado o caso.

Porém a soltura de todos que estão presos segundo esse recurso (prisão em 2ª instância), como o DJ Rennan da Penha, não é imediata. Os juízes vão analisar caso a caso antes de decretar a liberdade.

A prisão de Rennan da Penha

Em 2016, o DJ foi absolvido por falta de provas de uma acusação dizendo que Rennan era olheiro do tráfico de drogas na região da Penha, onde rola o Baile da Gaiola. Segundo a Polícia, a prova seria que o DJ avisava as pessoas pelo whatsapp quando a PM estava subindo o morro. Depois de anos, agora em 2019, a Justiça, em segunda instância, mandou prender o funkeiro, que segue detido.

Caso a soltura de Rennan seja confirmada, ele pode voltar para suas atividades normais e poderá esperar ser julgado em liberdade.

Prêmios musicais

Rennan, ao lado de Nego do Borel e da KondZilla, concorrem ainda nesse mês ao Grammy Latino de melhor videoclipe curto com a música “Me Solta Porra”, lançado pela KondZilla.

Além do feito, Rennan ganhou recentemente dois prêmios: o de produtor do ano e o de música do ano com “Hoje Eu Vou Parar na Gaiola”, da categoria Superjuri, do Prêmio Multishow 2019.

Foto: Divulgação

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