Após a morte de Gugu Liberato, a herança do apresentador se tornou motivo de uma briga judicial entre os familiares do artista. A confusão, que de um lado envolve os irmãos e a mãe do famoso e de outro a viúva, Rose Miriam Di Matteo, tem dado o que falar.
O advogado especialista em heranças, Marcos Anthônio Tereza, esclareceu as dúvidas mais comuns sobre o caso da viúva de Gugu.
Apesar de não ter sido citada no testamento, de acordo com a legislação brasileira, Rose Miriam tem direito à metade da herança do apresentador, caso a Justiça entenda que ela era a companheira dele.
“A lei brasileira é clara quanto a isso, a esposa ou companheira é meieira de tudo que o sujeito ganhou depois da união”, disse o advogado. A parte da fortuna do apresentador destinado à Rose seria referente ao adquirido após eles formarem família, em 2000, quando a mesma engravidou de João Augusto.
O fato de Gugu e Rose Míriam não serem casados não será suficiente para mudar a interpretação do caso. “Não precisa ser casado e nem dividir a mesma casa. Basta a comprovação de que eles formavam uma família e isso parece bastante óbvio por conta de viagens, visitas constantes nas casas e as várias fotos juntos”, avaliou Marcos Anthônio.
Se a Justiça entender dessa forma, 50% dos bens adquiridos por Gugu após a união vão para a esposa (25%) e os três filhos (25%). A outra metade seria dividida de acordo com o testamento do apresentador.
Gugu Liberato morreu no dia 22 de novembro de 2019, com morte encefálica, após sofrer um acidente doméstico em Orlando, nos Estados Unidos. O laudo médico apontou que o famoso morreu um dia antes, devido às lesões. A família de Gugu não quis comentar o assunto.
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