O documentário "Taylor Swfit: Miss Americana", que chega dia 31 de janeiro na Netflix, estreou no Festival de Sundance nesta quinta-feira (23) e um dos fatos mais comentados foi a revelação de Swift sobre os distúrbios alimentares que enfrentou ao longo de sua carreira.
A artista de 30 anos afirmou que chegou a passar fome a ponto de achar que desmaiaria durante seus shows.
Swift lembra que começou a sentir as pressões por magreza já no início de sua carreira. "Lembro quando eu tinha 18 anos e foi a primeira vez que estive na capa de uma revista", conta Swift. Na ocasião, a manchete dizia: "Grávida aos 18?" porque ela vestia uma roupa que fazia seu estômago não parecer tão reto.
"Acabei registrando isso como um castigo", afirmou a cantora, em entrevista à revista Variety. "E meu relacionamento com a comida passou a ser igual ao que eu aplicava a todo o resto da minha vida. Se eu recebesse um tapinha nas costas, eu registrava isso como bom. Se eu recebesse uma punição, registrava isso como ruim."
Swift diz que agora prefere alertar outras meninas que possam passar por isso. Uma de suas inspirações, é a atriz Jameela Jamil, 33. "Ler as citações dela sobre mulheres e imagem corporal e envelhecimento e a maneira como as mulheres são tratadas em nossa indústria e retratadas na mídia são como música para os meus ouvidos. A maneira como ela fala, me acalma", defende a cantora.
Ela afirma que ouvindo mulheres como Jamil, é possível perceber que nunca nada será suficiente. "Se você é magro o suficiente, não tem a bunda que todo mundo quer", disse Swift no filme. "Mas se você tem peso suficiente para ter uma bunda, seu estômago não está liso o suficiente. Tudo é simplesmente impossível."
Swift diz no filme que agora luta contra o desejo de ser criticada sobre seu corpo "porque é melhor pensar que você parece gorda do que doente". Ela diz que evita olhar para si mesma. Hoje, ela diz ter percebido que "se você come comida, tem energia, fica mais forte, pode fazer todos esses shows e não se sente debilitada."
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