A ex-atriz pornô Mia Khalifa usou as próprias redes sociais para denunciar a empresa de filmes adultos norte-americana BangBros por, segundo Mia, fazer chacota do movimento Black Live Matters (Vidas Negras Importam, em tradução livre) com uma paródia pornô dos protestos antirracistas nos Estados Unidos.

 Mia Khalifa é atacada após vender fotos sensuais na internet

Abaixo-assinado quer tirar pornôs de Mia Khalifa da internet

Khalifa denunciou um vídeo pornô criado pelo BangBros em 2014 que fazia chacota do movimento Black Lives Matter: na época, os ativistas realizavam protestos contra a morte de Eric Garner que foi asfixiado até a morte por um policial branco no mês de julho daquele ano. 

Quando estava sendo sufocado pelos policiais, Garner dizia que não conseguia respirar, frase que virou um dos gritos de ordem do movimento. Khalifa acusa os produtores de fazerem um vídeo que uma ativista é levada para dentro de uma van e forçada a ‘não respirar’ enquanto pratica sexo oral em um homem. 

Segundo Mia, após a publicação viralizar, o vídeo de 2014 foi retirado do ar pelo site. 

BATALHA JUDICIAL

Além de denunciar vídeo de chacota  com o movimento antirracista, Mia Khalifa enfrenta outra batalha judicial contra a BangBros: ela tenta retirar do ar os vídeos estrelados por ela durante 2014, quando tinha 21 anos. 

Khalifa fez sete vídeos para a produtora que a tornaram mundialmente famosa. No entanto, após poucos meses, ela largou a carreira na indústria pornográfica e tenta, desde então, reconstruir a imagem e a vida, dissociando-se da figura de atriz pornô. 

Ela criou uma petição para que os vídeos fossem retirados do ar. O abaixo-assinado já chegou a quase dois milhões de assinaturas. 

Foto: Reprodução

MAIS ACESSADAS