Felipe Neto, 32, foi indiciado na quinta-feira (5) por corrupção de menores. A Polícia Civil do Rio afirma que ele está sendo investigado por divulgar material impróprio para crianças e adolescentes sem limitar a classificação etária dos vídeos em seu canal no YouTube.
O influenciador digital usou as redes sociais para protestar contra o indiciamento. Ele afirma estar sendo vítima de perseguição política. "Baseado em denúncias caluniosas feitas pela articulação do ódio bolsonarista, um delegado decidiu me indiciar sem apurar nada ou fazer qualquer investigação", disse. "Confiamos inteiramente na Justiça. Já esperávamos isso e estamos 100% tranquilos."
Ele também comentou que os vídeos que estão sendo questionados são "de vários anos atrás, quando eu falava palavrão e fazia piada com sexo, como inúmeros youtubers". "Até o dia de hoje, praticamente ninguém põe classificação indicativa no YouTube", contou.
Neto ainda divulgou uma nota de sua assessoria de imprensa sobre o caso, na qual diz que prestou todos os esclarecimentos e que o delegado não tomou nenhum depoimento ou fez qualquer investigação.
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"O inquérito está apurando as mesmas falsas acusações e desinformações que há meses vêm sendo cometidas e articuladas por membros da extrema-direita, fortemente incomodados com as críticas ao governo Bolsonaro", diz o texto.
Ele diz ainda estar convicto e tranquilo de nunca ter praticado nenhum crime e que a propagação de notícias e acusações falsas associando Felipe a crimes têm o intuito de destruir sua imagem e reputação. "Quando começou a se manifestar vigorosamente contra os absurdos do governo Bolsonaro, [Felipe] já estava preparado para enfrentar todos os tipos de ataque cometidos pela articulação do ódio", afirma.
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