Após ser diagnosticado com covid-19, o ator Eduardo Galvão enviou uma mensagem de áudio para o amigo e também ator Stepan Nercessian, pedindo para que ele não saísse de casa. A conversa entre os amigos aconteceu no dia 23 de novembro. Galvão morreu 14 dias depois, no Rio de Janeiro.
No áudio, Eduardo Galvão dizia: “Muito ruim isso, cara. Se liga aí, Stepan. Sai de casa não, cara. Fica ligado aí. E o medo que dá, cara. Tu não sabe se vem coisa pior. Se vai melhorar, se não vai”.
Morre no Rio o ator Eduardo Galvão, aos 58 anos, vítima de Covid-19
Eduardo Galvão foi hospitalizado final de novembro, com 50% da capacidade pulmonar comprometida. Ele foi intubado no dia 1º e morreu na noite desta segunda-feira (7) vítima da Covid-19.
Em uma carreira de três décadas, Galvão fez novelas, séries, programas de TV, cinema e teatro. A última participação na Globo foi na novela "Bom Sucesso", de 2019. Era formado pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), no Rio, onde desde jovem ficou conhecido pelo jeito divertido.
Galvão estreou na televisão como o Régis de "O Salvador da Pátria" (1989), na Globo. Na emissora, participou de novelas como "Araponga" (1990), "A Viagem (1994), "Porto dos Milagres" (2001), "O Beijo do Vampiro" (2002), "Paraíso Tropical" (2007) e "Insensato Coração" (2011).
Na série "Um menino muito maluquinho", da TV Brasil, foi o pai do personagem principal. Em 1996, o ator interpretou Arthur o dono da agência Caça Talentos no seriado de mesmo nome. Ele e a Fada Bela, personagem de Angélica, viviam uma paixão platônica.
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