Duas casas em um condomínio de luxo em Goiânia, deixaram Joelma como “caloteira”. A cantora morou em duas residências no Aldeia do Vale, um dos mais badalados da cidade. Mas o que chama atenção, é que nas duas negociações, não é o nome de Joelma que aparece e sim da sua filha Natália Sarraff e sua ex-assessora de imprensa, Rafaela Freitas. Elas estão sendo acusadas em dois processos diferentes por terem supostamente emprestado seus respectivos nomes para Joelma .
No primeiro caso, que é o que tem o nome de Natália, o proprietário de uma casa alega ter feito uma transação de compra e venda do imóvel diretamente com Joelma pelo valor cerca de R$ 3,7 milhões. No ato da assinatura do contrato, a cantora teria pedido para retirar seu nome do documento para incluir o de sua filha e se comprometeu a ser a responsável por quitar a dívida da compra, o que não ocorreu.
Joelma negociou uma entrada de R$ 120 mil, que seria paga em uma parcela de R$ 20 mil e outras 10 de R$ 10 mil, mas segundo o dono do imóvel, o restante do valor (cerca de R$ 3,5 milhões) teria ficado combinado de ser pago em abril de 2020, ou seja, quase um ano depois da data da assinatura do contrato.
Na ocasião, Joelma se mudou para o imóvel enquanto pagava as parcelas. De acordo com os proprietários, a última foi quitada em outubro de 2019, restando um débito de seis parcelas a serem pagas.
Porém, no processo ainda consta que a cantora teria feito dívidas de condomínio, IPTU, luz e água, além de ter deixado o imóvel em estado de abandono com avarias, sujeiras e, inclusive, com o impecável jardim praticamente morto, como comprova laudo anexado na ação.
A justificativa da cantora para a divida foi a pandemia. O valor desta ação em que Natália é ré ultrapassa pouco mais de R$ 500 mil, valor referente às parcelas não pagas, taxas de água, luz, IPTU e honorários advocatícios.
Na outra situação, que envolve Rafaella, o proprietário de outro imóvel no mesmo condomínio afirma que a ex-assessora teria entrado com seu nome no contrato de locação, no final de 2018. Ele alega ter alugado a residência para a cantora por R$ 6,5 mil mensais.
Ainda segundo o proprietário, os alugueis começaram a atrasar já nos primeiros meses após o acordo ter sido firmado entre as partes.
No processo, de março de 2019, consta que um pouco mais de três meses depois Rafaella teria entrado em contato com o proprietário afirmando que o imóvel já estaria disponível, uma vez que Joelma já teria comprado outra casa naquele mesmo condomínio. Ou seja, a canrora descumpriu o contrato sem notificação prévia.
O autor da ação alega que Rafaela e Joelma demonstraram entender que não deveriam pagar multa contratual. O valor total desta causa é de cerca de R$ 30 mil referentes ao aluguel do mês de abril que não foi pago, multa pelos débitos quitados em atraso, além da multa contratual e honorários advocatícios.
Joelma não comentou sobre os casos.
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