Tec, tec, tec... A batida das baquetas que anuncia o começo de cada apresentação já está preparada para o "Super Dança dos Famosos", quadro do "Domingão do Faustão" (Globo) que ganhou uma turbinada no último ano do programa e contará apenas com finalistas das 17 temporadas anteriores.
Na estreia neste domingo (16), a disputa é entre as atrizes Claudia Ohana (vice-campeã em 2012), Maria Joana (campeã em 2017) e Mariana Santos (3ª colocada em 2015). As três vão se apresentar em dois ritmos: rock e forró. Nesta versão especial, a competição é em esquema de mata-mata. Ou seja, apenas uma delas vai avançar direto para a próxima etapa. As outras duas ainda poderão tentar voltar à competição depois, na fase de repescagem.
Para Maria Joana, este retorno está sendo "emocionante e muito desafiador". "Às vezes parece que isso não está acontecendo", conta à reportagem. "Parece um sonho, sabe?", concorda Mariana Santos. "Primeiro eu fiquei em choque, mas depois foi como se eu tivesse tido um impulso para a vida."
Mariana Santos conta que o retorno ao quadro está mais tranquilo do que a primeira vez que participou. "Tem sido muito gostoso relembrar e explorar tudo isso de novo", diz. "Também saber que parece que o corpo está mais preparado. Mais preparado porque eu não parei de fazer exercícios, o que traz um bom fôlego, né? Então, voltar a dançar é saber que a dança estava lá, guardada", comemora.
No entanto, Maria Joana lembra que as restrições de circulação podem atrapalhar um pouco a performance. "Ainda estamos vivendo numa pandemia e nossos corpos não estão 100% em forma", avalia. "Não digo isso por estética, mas ainda não estamos na ativa, não voltamos a nossa vida como antes".
"Preparar duas coreografias – o que antes aconteceria somente em uma final e depois de já ter dançado muitas vezes com o professor – sem dúvida é um grande desafio", afirma. "Mas ao mesmo tempo já passamos por esse quadro uma vez, já sabemos como é, nossos corpos já sabem mais ou menos do que são capazes, então isso com certeza ajuda muito".
NOVOS PARCEIROS
Desta vez, todos os participantes dançam com parceiros diferentes de quando estiveram no quadro pela primeira vez. Maria Joana, que foi campeã ao lado de Reginaldo Sama e agora vai ser assessorada por Marcus Vianna, diz que a química do par influencia diretamente no desempenho.
"Estamos falando de duas pessoas, com duas energias diferentes e que precisam entrar em harmonia, além de criar uma outra [energia] a partir disso", explica. "Além do profissionalismo, é necessário um respeito, uma confiança e uma entrega, porque de fato aquela pessoa vira um parceiro de vida. Quer dizer, você confia nele para girar seu corpo lá em cima e para fazer coisas mirabolantes, que às vezes eu nem acredito que somos capazes de fazer (risos)".
Mariana Santos, que dançou pela primeira vez com Marcus Lobo e agora tem como par Élcio Bonazzi, concorda. "Ou você tem química ou você não tem, né? Então, eu acho a química importantíssima para a dança ser fluída", diz.
Ela também acredita que já achou esse entrosamento com o novo professor. "Eu achei a nossa química imediata e isso é muito importante, porque você tem que confiar no seu parceiro e ele tem que sentir confiança em você também", comemora.
Todas lembram que não basta preparo físico para ir bem na competição. É preciso também ter o psicológico em dia. "É uma competição, mas é mais uma competição com você mesmo, então eu acho que você não pode se cobrar muito", avalia Mariana Santos. "Você tem que entrar para passar alegria, neste momento, especificamente, em que a gente precisa passar energia e alegria para as pessoas".
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