Filha do cantor João Paulo, Jéssica dos Reis, 29 anos, contou que perdeu o contato com Daniel, parceiro sertanejo do pai. Jéssica, que tinha só 6 anos quando o pai morreu em um acidente de carro, em 1997, revelou também que superou uma depressão. Hoje ela é formada em Veterinária.
Em 2017, Jéssica chegou a dividir palco com Daniel em uma homenagem ao pai, mas nunca quis ser cantora, embora tenha aprendido a tocar violão para agradar a mãe, que sentia falta do som na casa da família. Ela diz que não tem uma relação próxima com o ex-parceiro do pai. "Não temos muito contato um com um outro. A minha vida e a da minha mãe que parou, a dele continuou. Com isso, seguimos caminhos diferentes. Ele tinha a vida dele, o trabalho dele e tinha que dar seguimento as coisas dele. A gente teve que dar continuidade as nossas coisas também. Quando se perde o contato, se perde o apoio. Quem me deu apoio no momento em que precisei foi a minha mãe, minha tia Silvia e meu padrinho Paulo. Sou muito agradecida”, diz.
Ela lembra do período depois da morte do pai. "Foi muito difícil tanto para mim, quanto para a minha mãe, seguir em frente. Fiquei depressiva e tive várias dificuldades. Não sei nem dizer como a gente conseguiu superar tudo isso, mas quando entramos em uma igreja evangélica, o tempo foi amenizando a dor", contou ela para a revista Quem.
- Agredida por DJ Ivis, ex diz que "não vai se calar"
- Carmo Dalla Vecchia se declara ao marido em programa de TV
Hoje, Jéssica trabalha cuidando dos animais no haras do padrinho, Paulo Auler. Ela também administra propriedades que tem com a mãe. “Passamos muitas dificuldades. Minha mãe não sabia como tocar a fazenda e o sítio. Quem tomava conta das coisas e da própria administração era o meu pai. Quando ele faleceu, foram chegando os oportunistas para querer se aproveitar das coisas, aplicar golpes...", lembra. Em um desses golpes, a mãe, Roseli, chegou a perder R$ 200 mil.
Ela fala com alegria da sua profissão. “O meu trabalho é um sonho realizado. É uma delícia, principalmente quando encontro um animal debilitado e consigo, com a graça de Deus, fazer com que ele vá melhorando aos poucos", diz. Jéssica também trabalha com melhoramento genético, inseminação artificial e reprodução de equinos no haras.
A paixão pelos animais veio cedo. Tinha 5 anos quando ganhou uma égua do pai e passou a praticar esportes equestres. "Quando chegava os finais de semana, a gente ia para o sitio e eu convivia com cavalos, ovelhas, gado... Quando fiz cinco anos de idade, meu pai me deu a primeira égua. Começou uma paixão muito grande por cavalos. Aprendi a montar e quando fiz seis anos já estava bem craque e fazia apartação, provas de tambores e esses tipos de esportes. Foi crescendo essa paixão muito grande para ser veterinária”, conta.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar