Infelizmente ainda é possível ver, nos dias atuais, casos de racismo. Muitas pessoas ainda são discriminadas pela cor da pele, pelo cabelo e outras características físicas no dia-a-dia.
O meio-campista Celsinho, do Londrina, afirmou ter sido mais uma vez vítima de racismo durante o jogo com o Brusque, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador relatou que foi chamado de macaco por alguém que estava no camarote do estádio do time catarinense, assistindo à partida. Essa é a terceira vez que o jogador é vítima de racismo, apenas este ano.
Celsinho não foi a única vítima desse crime nos últimos dias. O ex-participante do Big Brother Brasil (BBB21), João Luiz, também usou as redes sociais para denunciar abusos e comportamentos racistas.
Através do Twitter, na tarde desta terça-feira (31), ele se pronunciou sobre o depoimento de Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, que compartilhou uma foto do famoso com um texto de cunho racista.
"Cabelo demais, cérebro de menos. Não importa o que você tem do couro cabeludo para fora, o que importa é o que você tem dentro da cabeça. Infelizmente, os negros vitimistas acham que conseguem dominar o mundo apenas com seu cabelo black power e uma camiseta com estampa do Malcom X ou Angela Davis. Mas para conquistas os tais espaços ocupados majoritariamente por 'brancos privilegiados', vocês precisam de muito mais que isso", dizia publicação de Sérgio.
Ele completou dizendo: "Bom, quisera eu nunca mais falar disso, mas vamos lá. Ontem o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, repostou no seu feed uma publicação com o título 'Cabelo demais, cérebro de menos', onde utilizam minha foto. O mesmo Sérgio Camargo acusado de assédio moral e que todos os dias presta um desserviço a população na frente da Fundação Palmares".
"Olha, Sérgio, infelizmente você não percebe e nem acredita que o racismo no Brasil é um problema e prefere cada vez mais exalar ódio e mais ódio e utiliza principalmente de seu cargo e seu poder para isso. E digo mais, Sérgio, nós não vamos parar", continuou João.
Ele finalizou dizendo: "O seu discurso pode ter muitos apoiadores que assim como você respiram intolerância. Mas nossa força de pensar um país da esperança é muito maior. No mais, fique aí ao lado de sua corja e durma com sua insignificância".
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