Carol Castro, 37, falou sobre a tatuagem tribal que tem no baixo ventre e que ela costumava esconder em fotos. A atriz afirma que ainda hoje tem dúvidas entre apagar ou não o desenho.
"Eu já pensei, repensei... Ainda tenho esse dilema", afirmou em entrevista a Thais Fersoza no YouTube. "E fico também com medo de o resultado piorar. Não que eu não goste da minha tatuagem..."
Ela também contou a história do desenho, realizada quando ela tinha 14 anos. "Digo que comecei a fazer tatuagem cedo e parei cedo, porque depois dessa não fiz mais nenhuma", disse.
A atriz disse que, desde que os pais se separaram, ela ficou indo e vindo da casa do pai e da mãe, morando entre Natal e o Rio de Janeiro. Mas foi quando a mãe se mudou para Bauru (no interior de SP), quando ela tinha 12 anos, que acabou se metendo em más companhias.
"Eu era um E.T. em Bauru", afirmou. "Lá, cidade do interior, se dividia entre os skatistas e os peões, galera de rodeio, que escuta outro tipo de som. Acabei indo para a galera do skate, que era meio a minha tribo."
"E aí tinha um grupo de meninas cuja chefe era a Carol Metanol, toda tatuada", disse. "Era uma gangue que queria me bater. Sabiam onde eu morava, faziam ligações, me fecharam uma vez na rua... Sofri um bullying muito louco. E aí, num ato de rebeldia, eu já estava com 14 anos, eu queria fazer um dragão, que ia das costas até a virilha. Mas eu não tinha dinheiro."
"Eu já vinha para o Rio trabalhar alguns finais de semana, aí juntei o dinheiro e fiz a minha tatuagem", disse. "Foi mais ou menos isso. Tem um porquê, sabe? Não foi do nada."
"É a primeira vez que estou abrindo esse assunto tão profundamente", revelou. "Eu podia ter enveredado por um caminho muito ruim. Mesmo. Entrado para o mundo das drogas. Tinha amigos e conhecidos que cheiravam cola. Eu só quis fazer uma tatuagem. Foi a minha forma de expressar um grito de rebeldia."
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