No Brasil, uma pessoa tem total liberdade para decidir o que será feito com metade do seu patrimônio depois da morte. O que é feito por meio de um testamento. Sendo assim, ela pode favorecer um amigo querido, privilegiar um dos filhos ou doar a uma instituição de caridade, por exemplo. Mas a Constituição Federal determina que ao menos 50% precisam ser divididos entre parentes definidos na lei (chamados herdeiros necessários).
Ao que tudo incida, o pai da apresentadora Luciana Gimenez, João Alberto Morad, que morreu em 2020, fez uso desse direito ao destinar R$ 2 milhões de sua herança para uma mulher desconhecida. À filha única, o empresário teria deixado apenas R$ 73 mil, além de alguns bens. A divulgação dessa informação irritou Gimenez, que decidiu gravar um desabafo a respeito.
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"Queria entender o que a morte do meu pai tem de importante para a mídia. Alguns jornalistas fazem esse tipo de coisa, usam desgraça alheia pra dar ibope. O que a morte do meu pai importa para as pessoas? Não tem um tipo de respeito, de ligar para perguntar, para falar nada", declarou a apresentadora, chorando.
Gimenez, que disse tere se escondido em um banheiro da RedeTV! para gravar o vídeo, continuou o desabafo: "Eu também sou uma pessoa. Só porque eu sou famosa, não quer dizer que eu não tenha sentimento. Quando a pessoa é famosa, parece que ela perde toda a liberdade de ser ela. Coisas normais que as pessoas passam, de sofrimento, todo mundo fica rindo, comentando, e dói, dói muito".
Apesar de ser filha única do empresário, a apresentadora garantiu não ter ficado magoada pela decisão do pai por entender que ele tinha todo o direito de dividir a herança da maneira que quisesse. "É o cúmulo, é o final! Essa foi muito baixa. É muito baixo você mexer na vida do pai que morreu, da mãe que morreu. Eu não preciso de dinheiro de ninguém, porque eu trabalho honestamente para ganhar o meu", declarou. E meu pai tem direito de fazer o que ele ele quiser. E o que ele fez é a mim que pertence, aos meus advogados [...] Nunca ganhei dinheiro de ninguém. Guardei uma coisa do meu pai: amor, respeito, educação", concluiu.
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