Infelizmente, ainda são recorrentes as notícias chocantes sobre casos de estupros e violência contra a mulher. O mais recente foi o caso de uma gestante que foi abusada sexualmente pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, durante o parto em uma maternidade em São João de Meriti, cidade do Rio de Janeiro.
Outro caso que ganhou destaque na mídia foi o da atriz Klara Castanho, de 21 anos. Ela publicou nota em suas redes sociais onde contou que foi vítima de estupro e, do crime, foi gerado um filho, o qual foi entregue para adoção logo após o parto. A revelação gerou uma grande repercussão na mídia e comoção entre os fãs.
Agora outra famosa resolveu expor uma situação traumatizante. Aline Campos, ex-bailarina do Faustão, revelou que foi vítima de estupro duas vezes e precisou buscar ajuda psicológica para conseguir superar a situação.
"O que posso falar hoje é que, sim, fui abusada sexualmente, fui estuprada. E fui curada em processo terapêutico. Isso me fortaleceu. Estou aqui para dar o meu depoimento, se meninas ou mulheres quiserem conversar sobre como passei por isso", revelou.
A dançarina contou detalhes de uma das vezes que foi abusada sexualmente em entrevista exclusiva para a coluna da Patrícia Kogut, do jornal O Globo: "Eu tinha pouco menos de 18 anos. Foi numa época em que eu queria trabalhar, ter as minhas próprias coisas, sair, beber... E em muitas ocasiões o homem usa da bebida para tirar a culpa e passar para a mulher, que está vulnerável".
"Se a mulher dormir, ou então ser drogada por alguém, como aconteceu comigo, ela acorda do pesadelo e acha que a culpa é dela. Essa falta de consciência traz dúvidas por algum tempo. Foram duas situações bem chatas que eu ressignifiquei", continuou.
Aline revelou que hoje se sente muito grata por ter conseguido superar o trauma. "Hoje em dia, agradeço por eu ter conseguido superar e me fortalecer. Quando relatei na internet, disse que estava abrindo meu coração na intenção de ajudar", declarou.
Ainda durante a entrevista, a influenciadora contou que indicou psicólogo e meditação para algumas pessoas, principalmente para quem sofreu o mesmo que ela, e criticou a sociedade machista.
"O que acontece? Muitas meninas e mulheres se cegam para a violência que viveram e se sentem culpadas. A mulher pensa que provocou, a sociedade machista nos faz sentir assim. Todas as coisas ruins têm dois caminhos: o que destrói e o que potencializa", completou.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar