Muitos fãs não sabiam, mas Claudia Jimenez tinha uma saúde frágil desde a década de 1980. Tudo começou quando ela precisou se submeter a um tratamento de radioterapia para combater um câncer. Os procedimentos, que garantiram sua sobrevida por alguns anos, também acabaram debilitando seu coração.
Na manhã deste sábado (20), a atriz sofreu uma insuficiência cardíaca e morreu, em um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro, aos 63 anos. A humorista já havia sofrido um infarto em 1999 e, nos anos seguintes, chegou a passar por três cirurgias no coração.
LEIA TAMBÉM:
Famosos lamentam morte da atriz Cláudia Jimenez na web
Atriz Claudia Jimenez morre aos 63 anos no Rio de Janeiro
Conhecida nacionalmente por seus papeis como Dona Cacilda, da “Escolinha do Professor Raimundo”, e Edileuza, de “Sai de Baixo”, Claudia Jimenez descobriu que tinha câncer durante uma consulta médica, em 1986.
Ela chegou ao consultório reclamando de uma tosse e saiu de lá com o diagnóstico de um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. O quadro clínico foi considerado tão grave que os médicos chegaram a desenganá-la.
No entanto, após um longo e caro tratamento financiado em parte por Chico Anysio, a atriz conseguiu vencer a luta contra o câncer. Contudo, as sessões de radioterapia geraram um novo problema de saúde, enfraquecendo os tecidos do coração.
Em virtude dessa debilidade do músculo cardíaco, Claudia precisou passar por três delicadas operações nos anos que se seguiram. A primeira, em 1999, quando recebeu cinco pontes de safena; a segunda, em 2012, na qual a válvula aórtica foi substituída por uma sintética; e a terceira, em 2014, quando um marca-passo foi instalado.
Alguns meses depois dessa última intervenção cirúrgica, a humorista fez um comentário bem-humorado sobre sua saúde frágil, em entrevista ao programa Fantástico.
"Quando eu falo para o meu médico: ‘Ô, radioterapia desgraçada!’. Aí ele fala: ‘Mas se não fosse ela, você já estava há muito tempo lá em cima, né?’. E é verdade, quer dizer, a gente tem sempre que agradecer em vez de reclamar”, afirmou.
“Maturidade faz você ficar mais bacana. Às vezes, eu percebo que, internamente, não estou legal eu vou em busca de alguma coisa que me faça ficar legal. Tem gente que fala assim para mim: ‘Ai, como você é frágil’. Eu falo: ‘frágil? Eu sou a pessoa mais forte que eu conheço’. Chegam perto de mim e falam: ‘Vamos trocar válvula aórtica’. Eu falo: ‘Ok, vamos’. ‘Vamos fazer cinco pontes de safena’. ‘Ok, vamos’. ‘Botar o marca-passo’. ‘Ok’. Eu faço qualquer coisa para ficar aqui”, ponderou.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar