Ser jornalista requer empenho, dedicação, coragem, inteligência, sensibilidade, entre outras qualidades para exercer tal profissão, considerada fundamental para a sociedade, no entanto, sem o devido reconhecimento por boa parte dela.
A repórter Carla Bridi, anunciou a saída do veículo de comunicação em que atuava, a CNN Brasil. Ela fazia parte da equipe de Brasília e chegou a ter sido ameaçada, junto a outros colegas de profissão, por seguranças armados de Jair Bolsonaro (PL) em 2021, após um pronunciamento do presidente.
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Bridi estava no canal noticioso desde janeiro de 2020, meses antes da CNN iniciar suas operações no Brasil.
Em uma publicação nas redes sociais, a jornalista anunciou seu desligamento da emissora. Além disso passará a atuar como correspondente brasileira da Associated Press (AP) na cobertura internacional da política brasileira.
"A CNN Brasil me trouxe a oportunidade de ser uma repórter de televisão (aquele sonho de infância que vira realidade) e, como se não fosse o suficiente, de fazer parte da imprensa que cobre política nacional na capital do país. Até jornal eu cheguei a apresentar. Hoje um ciclo se encerrou, mas levo pra sempre comigo a experiência de ter visto uma TV nascer do zero. Sou só gratidão", escreveu ela no Instagram.
AMEAÇA
Em maio de 2021, Carla chamou a atenção de seus seguidores ao publicar um relato em que havia sido ameaçada com uma arma por um integrante da equipe de Jair Bolsonaro, em Brasília.
Por meio de uma sequência de publicações no Twitter, ela foi intimidada por um segurança enquanto tentava seguir o combio de Bolsonaro. O rapaz estava sem máscara e se aproximou dela, colocando a mão em cima da própria arma.
"Ao entrarmos no carro da emissora para tentar seguir o comboio presidencial, gritaria - segurança sem máscara começou a nos ameaçar, colocou a mão em cima da arma. Dois colegas de outros veículos foram ameaçados por outro segurança - esse de fato tirou a arma do cinto", disse ela em um dos tuítes de sua thread.
Na época, a CNN Brasil postou uma nota de repúdio à intimidação praticada pela equipe de Jair Bolsonaro à imprensa. Já a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), dizia que a jornalista havia fantasiado e distorcido os fatos.
VEJA A PUBLICAÇÃO
Após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro à imprensa - que falou de tratativas com a Rússia sobre a liberação de um brasileiro preso no país, mas sem uma palavra sobre vacinas - começou a hostilização contra a imprensa. Segue o thread 👇🏼
— Carla Bridi (@acarlabridi) May 2, 2021
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