Compositor processa Joelma e Ximbinha e pede R$ 100 mil

A relação entre Joelma e Ximbinha teve fim em 2015 e foi envolvida de acusações e denúncias de violência e traição, segundo a cantora. Os dois, que faziam muito sucesso por todo o Brasil com a Banda Calypso, seguiram caminhos distintos e carreiras separadas.

Porém, um novo fato pode reunir os dois mais uma vez, agora no tribunal. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal Em Off, Joelma, Ximbinha e a editora musical J.C Show LTDA. foram citados em um processo movido pelo compositor Mister Cuca.

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Ele é o criador das canções "Calypso pelo Brasil", "Apareça Meu Amor" e "Máquina do Tempo" e, apesar da parceria com o grupo empresarial, em momento algum recebeu a prestação de contas dos valores que foram recebidos com elas.

Mister Cuca pede uma indenização no valor mínimo de 100 mil reais. As três músicas foram lançadas em 2007, ou seja, há 15 anos. Naquele ano, o compositor começo a relação com a J.C Show, que forma grupo empresarial com Joelma e Ximbinha, contratando os seus serviços de edição musical e transferiu a gestão das três obras.

Por força do contrato, a editora seria a responsável por guardar, proteger e divulgar as músicas. Como remuneração, a J.C Show recebeu 25% dos respectivos direitos autorais de Mister Cuca.

As obras foram gravadas em diversos suportes fonográficos, no entanto, em momento algum, os réus prestaram contas dos valores que foram recebidos com elas.

Ainda de acordo com a ação, a ausência de prestação de contas não seria o único problema. Isso porque os danos só podem ser percebidos quando analisados todos os contratos juntados aos autos.

Mister Cuca defende que não é um aventureiro desavisado no mundo musical, sendo um compositor de renome que é reconhecido internacionalmente com obras que já foram gravadas por grandes nomes da indústria.

Por conta disso, foi solicitado que sejam declarados rescindidos todos os contratos de edição e cessão das obras que vinculam as partes, uma vez que cláusulas contratuais foram descumpridas.

Com isso, deveriam ser restituídos todos os valores recebidos pela editora, por Joelma e Ximbinha, os quais deverão ser apurados para a liquidação da sentença.

Por nota, a assessoria jurídica de Ximbinha afirmou que "não tem conhecimento e não foi notificada sobre o assunto e, por isso, não irá se manifestar".