O preconceito pode ser manifestado de forma explícita ou velada, por meio de violência física, psicológica ou moral. A comunidade LGBTQIA+ ainda é um dos principais alvos desse tipo de ação.
A atriz Marcella Maia, que fez sucesso ao interpretar Morte na novela "Quanto Mais Vida, Melhor", da Globo, relata que já sofreu preconceito em gravações da trama da emissora.
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"Na última novela que eu fiz eu beijei dois galãs, mas tive alguns atravessamentos. Teve um ator que disse que não ia me beijar", relatou ela, em entrevista ao "Israel Cassol Show".
"Atuar da muito trabalho, a gente estuda muito, aprende os ofícios de atuar, e é triste chegar no set e ouvir isso. E geralmente meus papéis são cis normativos", lamentou a artista, que ainda aconselha mulheres trans que querem chegar ao universo artístico: "Tenha determinação, continue buscando conhecimento, fazendo pesquisas".
Ademais, Maia critica artistas como Vitão e Harry Styles por usarem roupas femininas. "A arte se tornou uma máquina de vender e fazer dinheiro. Sempre teve uma apropriação muito grande da comunidade LGBTQIA+", diz.
No entanto, a artista celebra que a moda sem gênero esteja ganhando mais espaço no universo fashion. "Pra mim a moda sempre foi sem gênero, eu acho muito legal que esse assunto está ficando mais relevante com os públicos", declara, por fim.
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