A série documental ‘Pacto Brutal’, da HBOMAX, detalha o caso do assassinato da jovem atriz Daniella Perez, filha da escritora Glória Perez, e nele, vemos a luta de Glória por justiça, ao tentar mostrar o que de fato aconteceu. Daniella foi assassinada pelo colega Guilherme de Pádua e sua então esposa, Paula Thomaz, em 1992.
Mas uma dúvida surgiu acerca de um personagem fundamental na história e que não tem visibilidade na trama: o pai da atriz. Luiz Carlos Saupiquet Perez se casou com Gloria Ferrante em 1969 e tiveram 3 filhos: Daniella(nascida em 1970), Rodrigo (advogado, hoje com 50 anos) e Rafael (vítima de complicações de uma cirurgia, aos 25 anos, em 2002).
O casal se separou em 1984, mas pai e filha eram muito próximos. Quando o crime aconteceu, Luiz evitou a imprensa, contrário do que Glória fez. Em uma entrevista à repórter Ilze Scamparini, o engenheiro comentou a respeito da filha: “Meiga, carinhosa, amiga. Mas também esperta. Muito mimada. Primeira filha, primeira neta”.
O pai de Daniella fez um desabafo comovente baseado em sua dor e seu amor pela filha, em janeiro de 1993, para a revista Manchete, via Terra.
“Minha filha era forte. Morreu porque foi atraiçoada... Uma menina na flor da idade... No Instituto Médico Legal, quando eu toquei no bracinho dela, estava frio. Eu pensei que ela ia ficar quente de novo e piscar para mim, mas ela não fez nada. Você fica na ilusão até a hora do enterro, mas, na hora em que o caixão desce, acaba tudo... Hoje, mais do que nunca, eu tenho certeza de que minha filha seria uma grande estrela”.
Menos de 2 anos após a morte da atriz, Luiz Carlos morreu de leucemia, em 1994. Glória Perez afirmou à revista Trip que “ele não aguentou a dor da morte da Dany. Definhou”.
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