A advogada e influenciadora Deolane Bezerra e as suas duas irmãs Dayanne e Daniele, se tornaram alvo de uma nova investigação da Polícia Civil de São Paulo por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. O inquérito aponta que as três estão utilizando da sua influencia nas redes sociais para colocar à venda produtos que violam as leis.
As investigações envolvendo Deolane, Dayanne e Daniele começaram em agosto desse ano. Segundo, a polícia o trio de advogadas opera de forma abusiva, indo muito além do que apenas “garotas propaganda” dos produtos anunciados.
A Polícia Civil instaurou o processo após estranhar a pressão exercida por parte dos advogados de Deolane para que fosse devolvido o veículo da marca Porsche, apreendido em julho desse ano. Segundo as autoridades, no momento da apreensão o veículo estava registrado no nome de um terceiro.
Analisados os Relatórios de inteligência Financeira da viúva de MC Kevin e das pessoas que negociaram veículos com ela, foram encontrados uma investigação conduzida pelo Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos). Na ação, são citados nomes investigados num esquema de lavagem de dinheiro de integrantes do PCC e empresas de ônibus.
As investigações apontaram que as vendas são feitas por meio de “links de afiliados”, gerando lucro às influenciadoras. Assim, elas são descritas como sócias desses produtos ilegais. “Ou seja, os perfis funcionam como ‘lojas’, logo, as influenciadoras não estão agindo como ‘garotas propagandas’ dos itens, mas em verdade, atuam como ‘sócias de fato’ dos produtores, tendo em vista, receberem ‘porcentagem’ na venda de cada produto”, dizem os investigadores.
Os investigadores também confirmaram que os contratos de publicidade assinados por Deolane, Dayanne e Daniele, a Bezerra Publicidade, recebeu valores “vultosos” de diversas plataformas. Além disso, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou indícios dos crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro na conta bancaria da empresa Bezerra Publicidade e Comunicação.
Segundo a polícia, “pode ser possível que parte do volume a que se credita serem originados de contratos de publicidade, em verdade, possam ser resultantes de atividade destinada ao branqueamento de dinheiro oriundo do tráfico de drogas”.
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