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Quer entrar no BBB? Produtora dá a dica de como fazer

Uma produtora revela todos os segredos para entrar no reality e fazer sucesso, assim como a vendedora do BBB 21, Juliette Freire

Imagem ilustrativa da notícia Quer entrar no BBB? Produtora dá a dica de como fazer camera As redes sociais são uma importante ferramenta para ingressar no reality | Foto: Reprodução Globo

O sonho de entrar em um reality como o Big Brother Brasil Brasil está na lista de desejos de muitas pessoas, que querem ser um milionários e mudar de vida. A busca pelo prêmio e a visibilidade de um anônimo se tornar conhecido da noite para o dia, é o que move muitas pessoas a enfrentarem seletivas e alcançarem a chance de viver essa oportunidade.

E para quem sonha viver esse sonho, a Fernanda Carreira, produtora de elenco, revela o que é necessário para participar desses realities e conquistar sucesso. No MasterChef, por exemplo, não basta saber cozinhar, tem que ter outros requisitos para chamar a atenção.

"Em uma competição de culinária, além de saber cozinhar e ter todo o conhecimento sobre o tema, o candidato tem que mostrar o lado da personalidade. Precisa ter personalidade, tem que ter algum traço que se destaque para estar naquela atração", explicou.

As características e personalidades de uma pessoas são importantes na hora da seleção, mas em caso de realities de convivência como o BBB, é interessante que haja pessoas com diversas formas e jeitos, que vão desde as mais calmas até as mais divertidas, como destaca Fernanda.

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"A gente procura ter pessoas de diferentes personalidades, mas com traços em comum para que se tenha uma interação no primeiro momento. Quando estamos fazendo a seleção, nós vemos quais são as características, o que essas pessoas curtem ou não. Colocamos personalidades completamente opostas para ter um tempero, que são as picuinhas, aquelas pessoas que não levam desaforo para casa. O ideal é misturar".

Redes sociais

A especialista destaca o TikTok, Instagram e Twitter, como ferramentas essenciais para o seu trabalho, pois é por meio delas que a produtora conhece um pouco mais sobre cada candidato.

"No primeiro momento, a gente faz a seleção buscando nas redes sociais, por isso é importante as pessoas terem cuidado com essas plataformas. Elas têm um papel fundamental na vida de um produtor de casting e para quem quer tentar e para quem quer tentar a sorte em um reality show".

Para ela, o Instagram é ainda mais revelador para conhecer as pessoas. "Virou a nossa vitrine. O Instagram, muitas vezes, é só uma camada do que a pessoa é. Às vezes ela até finge, mas, mesmo assim, a rede social se tornou uma das ferramentas que mais facilitam esse contato com as pessoas".

A produtora está sempre atenta aos perfis dos possíveis candidatos e a procura dos novos talentos que vão compor o elenco. Ela cita caso de Giovanna Leão, que participou da casa de vidro do BBB 23 e logo nos primeiros dias se envolveu em polêmicas, quando os internautas resgataram tuítes antigos da participante, onde ela foi acusada de racismo por algumas declarações.

"É muito importante ter uma rede social organizada, uma preocupação com o que é postado. Os candidatos precisam ter noção de que a vida nessas plataformas também vai ser revirada. É importante ter consciência sobre o que você posta".

Se aquilo lá não é mais um retrato do que ela pensa, por que deixar aquilo lá? Melhor apagar antes de se expor. Agora isso se virou contra ela. É muito importante as pessoas terem essa consciência de que a rede social pode, sim, ser um fator eliminatório. Te digo isso porque, na maioria dos realities que eu faço, existe uma checagem de redes sociais", revela.

Na seleção

A especialista em realities já trabalhou na seleção de candidatos de programas como, The Circle, Brincando com Fogo, Rio Shore, RuPaul's Drag Race Brasil e Largados e Pelados. E por isso, ela fica sempre atenada em assuntos polêmicos e problemáticos que surgem durante as seletivas.

"Eu não vou dar palco para pessoas racistas, homofóbicas, xenofóbicas, transfóbicas ou gordofóbicas. Se em um momento de conversa, eu percebo isso, eu não passo adiante. Se eu achar em uma rede social, também não tem vez. Eu penso como telespectadora também. Não quero ver certos tipos de pessoas na minha televisão", avalia.

Essa diversidade de pessoas que participam de programas desse gênero acaba refletindo e mostrando a forma que o público tem consumido determinados conteúdos e produtos. E isso resulta no confinamento, quando os escolhidos precisam conviver com todo tipo de pessoa.

"Tem coisas que a gente não discutia justamente pela falta de diversidade nos programas, era restrito às pessoas brancas, com dinheiro. Quando a gente comea a botar elementos diferentes no mesmo espaço, as pessoas que não estavam acostumadas com aquele mundo começam a aprender e, muitas vezes, até por meio de um erro", diz Fernanda.

Os temas de diversidade, que antes não eram tão abordados, podem até causar um certo medo a quem deseja participar da atração. Mas Fernanda aproveita para deixar um conselho:

"Não adianta fazer coach, isso não se sustenta por muito tempo. Muita gente esquece que está indo para um experimento. Depois de dias ou até horas, esquece que tem câmeras e um monte de gente assistindo. Acho que mais importante que se preocupar com o cancelamento é estar preocupado em mostrar quem é você e estar aberto a reconhecer que, como seres humanos, temos erros e acertos", ressalta.

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