A ativista da causa animal, Luísa Mell, foi acusada de ter sido responsável pela “perseguição” do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra o influenciador. No entanto, ela foi até as redes sociais se explicar e dizer que não era a “culpada” por Agenor perder a capivara.
Segundo ela, o “Ibama estava irredutível”. Ela também disse que foi apresentado uma sugestão de reintrodução do animal na natureza. Luiza explicou, por meio do stories do Instagram, que a ideia dela era de que Filó fosse devolvida ao habitat natural em um local próximo à casa de Agenor, com a qual a capivara já estava acostumada.
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No entanto, o Ibama não aceitou o pedido e teria alegado que não havia outras capivaras naquela região. “Eu queria muito ter o poder que vocês acham que eu tenho. É uma coisa surreal. Eles acham que eu que decido tudo. Que eu que resolvo. Se eu tivesse esse poder, sabe o que aconteceria? Ninguém teria mais macaco de estimação, não ia ter pássaro na gaiola, “tomara que eu um dia tenha esse poder, né gente?”, disse Luísa rindo.
Mas, o Ibama chegou até o influenciador, que compartilhava a sua rotina com a capivara Filó nas redes sociais, após uma denúncia de Luísa Mell. O órgão chegou a multar Agenor em R$ 17 mil e exigiu que ele apagasse as fotos e vídeos do animal do Instagram. E a "desculpa" da ativista não foi bem aceita por todos.
Para se defender, Luísa ainda expôs uma conversa que teve com Agenor sobre o assunto. “Minha primeira sugestão foi ele ficar com a capivara e se comprometer a não pegar mais nenhum animal silvestre. E não postar, porque isto estimula! Mas o Ibama não deixou! Falaram que era lei. Realmente achei que soltar em um bando próximo a casa dele era um caminho… mas no final eles decidiram que não (Agenor e Ibama). Mais uma vez não sou eu que decido”, declarou Luísa, dizendo que a decisão sobre a Filó foi entre o órgão e o influenciador.
Além de ter pedido Filó, o Ibama pediu para que o influenciador levasse o papagaio, que ficava na casa.
Mas, nos trechos da conversa divulgados por Luísa, ela orienta ele a não devolver o animal e sim soltá-lo na natureza. A ativista pede que Agenor grave um vídeo do papagaio voando. “Como podem ver, pedi um vídeo que comprovasse que não tinha asas cortadas e era livre. Ele me garantiu. Falei para não levar e hoje o IBAMA viu que era Livre! E ficou na casa dele”, se explicou.
Por fim, Luísa ainda provocou os seguidores e disse que se eles não achavam a atitude correta, é para lutarem para mudar a lei. “Agora vocês não acham justo, lutem para mudar a lei. Não sou eu que decido, nem o IBAMA. É a lei”, finalizou.
Agenor vive na zona rural do município de Autazes, interior do Amazonas, a mais de 100 km de Manaus. Ele ficou famoso nas redes sociais por compartilhar a rotina com a capivara Filó, que tomava banho de rio, brincava na lama e vivia no quintal da casa.
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