A cantora Rita Lee, que faleceu nesta terça-feira (09), já sabia qual seria o seu epitáfio. Em sua autobiografia, a cantora escreveu que seu maior gol foi ter feito um monte de gente feliz e que, quando morresse, cantaria para Deus: "Obrigada, finalmente sedada". Seu epitáfio, ela definiu, deve ser o seguinte: "Ela não foi um bom exemplo, mas era gente boa".

O velório da cantora será aberto ao público, no Planetário do parque Ibirapuera. A cerimônia está marcada para quarta-feira (10) das 10h às 17h, informou a família por meio de uma publicação na página da cantora no Instagram.

Reclusa nos últimos anos, a cantora recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão.

Antes, Rita Lee escreveu na autobiografia sobre sua morte, bem ao seu estilo: "Quando morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá. Fãs, esses sinceros, empunharão meus discos e entoarão ‘Ovelha Negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’."

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Rita Lee durante show realizado em Araçatuba (SP) em 2009 Foto: Marco Senche/Arquivo 2009

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