Na tarde desta segunda-feira (15), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), apresentou o relatório final sobre as investigações em torno do acidente aéreo que provocou a morte da cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em novembro de 2021.

Entre as informações presentes no documento de 64 páginas, um detalhe chamou a atenção dos investigadores. A localização do aeroporto repassada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) ao piloto não estava precisa, fazendo com que o plano de voo precisasse sofrer uma alteração imediata.

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A longitude e latitude informadas pelo órgão não batia com o local exato do aeroporto de Piedade de Caratinga (MG) e como aquela era a primeira vez que o piloto pousaria naquele destino, o único referencial que ele tinha eram as informações prestadas pelo DECEA. O erro foi percebido somente após o acidente, o que fez com que o órgão fizesse a correção da localização. 

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Também foi questionado o porque as linhas de transmissões, onde a aeronave colidiu , estavam sem sinalização, mesmo estando a aproximadamente 4km da pista de pouso.

ACIDENTE FATAL 

No dia 05 de novembro de 2021, Marília Mendonça; o piloto e o copiloto da aeronave; um produtor da cantora; e um tio que também era assessor da artista, morreram com a queda do avião.

Naquela data, Marília Mendonça e os demais ocupantes saíram de Goiânia, capital de Goiás, com destino às cidades mineiras de Ouro Branco e Caratinga, contudo, o avião que estavam caiu em uma área de cachoeiras localizada a cerca de cinco quilômetros da pista onde iriam pousar.

Marília Mendonça morreu em um acidente aéreo, em 5 de novembro de 2021, no município de Caratinga, em Minas Gerais Foto: Reprodução/ Internet

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