Nos quatro dias de Circuito Norte em Dança, mais de 1,9 mil bailarinos passaram pelo palco do Theatro da Paz, para apresentar cerca de 800 coreografias e ser avaliados por jurados de diversos estados do Brasil e países como Uruguai e Chile. Da magia do balé clássico à grandeza das danças populares, o evento, que encerra hoje sua edição 2023 e tem acesso gratuito ao público, tem se consolidado como palco da dança na região.
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Para além da competição, o Circuito também tem cunho social, possibilitando a participação de jovens atendidos por projetos e estudantes da rede pública de ensino na programação do evento. Reunindo doze estilos de dança diferentes, com bailarinos que têm entre três e mais de 50 anos de idade, a programação busca ser uma vitrine para os artistas da região Norte. Por meio do evento, eles têm a oportunidade de apresentar seus trabalhos para um grande público e ainda ganhar bolsas de estudos no exterior e isenções em inscrições em eventos de dança de fora do estado.
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“O Circuito é um espaço de visibilidade. A nossa região tem muitos artistas talentosíssimos, que muitas vezes sofrem com a falta de oportunidades para alçar voos mais altos. Nós queremos ser essa oportunidade”, afirma Igor Marques, produtor cultural e diretor artístico do evento.
Com o intuito de atuar como um circuito, a programação sempre é descentralizada e ocorre em diversos espaços diferentes. Este ano, o Theatro da Paz foi palco da programação principal do evento. Intitulado “Palco Amazônia”, o centenário teatro recebeu as competições, premiações, e cerimônias de abertura e encerramento. Já o Teatro Experimental Waldemar Henrique foi casa para o “Palco Ribeirinho”, onde foram realizadas programações gratuitas com mostras de dança, batalhas open style, exposições fotográficas e espetáculos convidados.
Retorno social
Ao longo dos últimos meses, em um parceria inédita do Circuito Norte em Dança com a Usina da Paz da Cabanagem, os jovens atendidos pelos projetos do espaço fizeram oficinas de balé clássico e dança contemporânea, e puderam apresentar o resultado dessas aulas na abertura do evento no palco do Theatro da Paz. Quem também pôde participar da programação foram alunos da rede municipal de ensino de Benevides, que por meio do projeto “Sala-Palco” foram levados para assistir à competição no segundo dia do evento.
Desde sua primeira edição, o Circuito também se propõe a ser um espaço para formar e possibilitar novos conhecimentos aos bailarinos participantes. Com uma grade de formação com diversos cursos livres, workshops e oficinas, artistas e professores puderam aprender e trocar experiências. “O Circuito proporciona essa troca. No workshop de música e dança, vieram muitas pessoas, cada uma com a sua bagagem e com algo diferente a somar. A experiência foi muito legal”, contou Paola Tabaranã, professora de dança e ministrante de oficinas no evento.
Ultimo dia
PALCO RIBEIRINHO
Onde: Teatro Experimental Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, Praça da República, S/N, Campina)
8h – Grade de Formação
10h-14h – Mostra de Dança, espetáculos convidados, intervenções artísticas, exposição fotográfica
Quanto: Aberto ao público
PALCO AMAZÔNIA
Onde: Theatro da Paz (Av. da Paz, Praça da República, S/N, Campina)
8-13h – Marcação de Palco
8-15h – Grade de Formação
15h – 1ª Sessão:
Balé Clássico Livre (adulto, master)
Danças Populares Nacionais e Internacionais (unificado)
19h – 2ª Sessão:
Resultado oficina Profa. Natália Samarino (MG); resultado oficina Prof. Federico Lynch (UY);
Balé Clássico Livre (baby, pré-infantil, infantil, juvenil); Prêmio Internacional de Dança; Noite de Premiações Especiais.
Quanto: aberto ao público
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