O cantor Fábio Jr. completou 70 anos de vida no último dia 21 e comemora a data em grande estilo, com o lançamento da turnê ‘Bem Mais Que Meus 20 e Poucos Anos’, com a qual promete rodar o Brasil. O primeiro show aconteceu no mesmo dia, no Tokio Marine Hall, em São Paulo, com participação especial de Luan Santana.
“Estou em uma fase legal pra caramba, muito feliz e realizado. A melhor forma de celebrar minha carreira e a vida é no palco com meus fãs, família e amigos. Eles são a razão de tudo! E pensando neles, preparamos um show muito especial e cheio de surpresas. Vamos fazer uma verdadeira viagem e reviver essa história juntos”, garante o cantor, que é só elogios para Luan Santana.
“Eu tenho a maior admiração por esse moleque. O jeito como ele conduz a carreira, ele pessoalmente é um cara muito legal, gente boa, bom coração, bom caráter”, afirma Fábio. “A gente está sempre em transformação, em movimento. A gente é que nem roda, só se equilibra em movimento. Cacá Diegues (cineasta) foi quem falou isso. Então, a gente vai agregando coisas e pessoas na vida da gente, graças a Deus. Com 70 anos, eu estou ganhando amigos… O Luan não transforma só a vida das pessoas e fãs. Ele transforma também a vida dos artistas, porque ele está contribuindo para uma assinatura brasileira de um músico popular, moderno. Eu acho ele incrível e agradeço muito por ele ter topado participar. Gosto muito dele”, completa.
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Trajetória
A turnê vai explorar toda a trajetória de Fábio, que além de cantor também é compositor e ator. Para construir essa linha do tempo, as apresentações serão divididas em blocos, cada um com um tema específico. O primeiro bloco traz trechos de shows e contextualiza o início da carreira. O segundo é um registro biográfico com imagens de acervo, discos de platina, cenas de novelas. Já o terceiro aborda a intimidade do artista com material inédito e, por fim, há um bloco com muitos hits e sucessos.
“Vão ter muitas surpresas nos shows. Eu estou cantando músicas que não canto há muito tempo. E tudo com uma roupagem nova, o cenário está uma coisa que vocês vão ver…”, comemora o artista, que conta como foi a escolha do repertório para a turnê.
“Repertório é um parto. O resultado é muito bom porque é como um filho mesmo. É tanta coisa legal, que é difícil a gente eleger, elencar (as músicas)… Graças a Deus, eu tenho essa oportunidade de ter muita coisa boa. Então, já que é tanta coisa boa, vamos devagar. É que nem uma tela, você vai pintando e ela vai tomando corpo, alma… Teremos muitas coisas legais, que eu não vou contar ainda”, dispara.
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O último romântico?
Ícone da música romântica brasileira, Fábio Jr. tem fãs de todas as idades. Para o cantor, seu sucesso entre as mais variadas gerações deriva de pais e mães que passam seu gosto musical para os filhos. “Isso é o que me trouxe até aqui, essa fidelidade… Se eu gosto de alguém, por exemplo, eu vou passar para os meus amigos, para os meus filhos, pra minha mulher… Eu acho que é por aí: fidelidade”, afirma.
O cantor também conta que procura se adaptar às mudanças e transformações pelas quais o mundo passou e ainda está passando. “A gente não precisa tirar um braço para usar o outro. A gente vai se adequando, descobrindo, se transformando e usando tudo para ajudar a gente também. O desafio é que o mundo mudou muito, da noite para o dia. Veio a internet, o streaming, as redes sociais… O mundo mudou e não tem volta. Pra mim não está sendo fácil, mas é o caminho caramba! Não adianta. Eu vou fazer o quê? E é legal porque eu vou descobrindo coisas também”, afirma.
Questionado sobre ser um dos últimos românticos, Fábio espera que novas gerações de cantores surjam e continuem levando a música romântica ao topo das paradas. “Não (sou o último romântico), eu espero que não. Estou trabalhando desde moleque e aí ninguém mais vai fazer nada daqui pra frente? Tá louco? Pelo amor de Deus!”.
Parcerias
Em todos esses anos de sucesso, Fábio Jr. já cantou com grandes nomes da música brasileira. Ele conta com qual artista ainda gostaria de dividir o palco. “Com um dos meus grandes ídolos, o Renato Teixeira”, dispara, logo de cara. “O Roberto (Carlos) eu já cantei com ele duas vezes e vou cantar de novo. Estou metido pra caramba, me chamou pela terceira vez. Chitão e Xororó a gente já gravou muitas coisas juntos. Djavan… É muita gente, se eu falar de meia dúzia e não falar dos outros 78 fica meio… mas tem muita gente. Tem também uma molecada aí, uma geração que está mandando bem pra caramba”, completa.
Gratidão
Realizado pessoal e profissionalmente, Fábio Jr. só tem a agradecer. “Eu nunca imaginei chegar até aqui, nem com 70 anos e nem com a carreira que eu tenho, graças a Deus”. E foi com esse sentimento de gratidão, que ele carrega desde o início da carreira, que surgiu uma de suas marcas registradas, o famoso “Brigadú”.
“O ‘Brigadú’ nasceu de eu agradecer mesmo, aos amigos da luz de lá (aponta para o céu), aos amigos de luz daqui, pelas oportunidades que eu tive e continuo tendo. Então, em todo lugar eu sempre falava ‘brigadú’ e foi assim que surgiu”, explica.
“Estou no mesmo sonho de quando eu tinha 10 anos, realizando o mesmo sonho do Fábio de 10 anos de idade. Se não fosse o público, cada fã, eu nem existiria e nem estaria aqui falando com vocês”, finaliza.
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