O sonho de todo artista é chegar ao topo das paradas de sucesso, porém esse momento tão esperado, às vezes, é marcado por situações trágicas, como a que ocorreu com a banda Mamonas Assassinas, um sucesso do mercado fonográfico nos anos 1990. A morte dos integrantes deixou fãs, familiares, amigos e um país todo em choque.
Acostumados com a irreverência e letras engraçadas, o grupo Mamonas Assassinas fez sucesso no Brasil nos anos 90, mas uma tragédia de avião acabou de forma precoce com a trajetória do grupo criado na cidade de Guarulhos, em São Paulo. A tragédia completa 28 anos, neste sábado (28).
O grupo era composto pelo vocalista Dinho; o baixista Júlio Rasec, o tecladista Sérgio Hinoto e os irmãos Sérgio e Samuel Reoli. Juntos, a diversão e as brincadeiras estavam garantidas na televisão brasileira. Naquela época não se falava em redes sociais, plataformas de streaming ou músicas pelo Youtube.
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O grupo emplacou o primeiro cd com recordes de venda, em todo o país. Nos shows, músicas como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay”, “Vira-Vira” e outras eram mais que obrigatórias. As brincadeiras também invadiram os figurinos, com destaque para roupas de presidiário e do personagem “Chapolin Colorado”.
O sucesso era do tamanho das brincadeiras do grupo e ninguém escapava, até mesmo os nomes mais consagrados da televisão, como por exemplo, Faustão, Gugu, Hebe e até Silvio Santos. A presença do grupo era sinônimo de altos índices de audiência para as emissoras da época.
MORTE PAROU O PAÍS
O grupo estava se preparando para a primeira turnê internacional, com shows programados para Portugal. O último show foi feito aonde é atualmente a Arena ManéGarrincha, em Brasília (DF). Após a apresentação, o grupo teve uma parada em São Paulo antes de ir para a Europa.
Por volta das 23h30 daquele 2 de março de 1996, o avião em que o grupo estava se chocou na Serra da Cantareira, próximo ao Aeroporto de Guarulhos após o piloto perder contato com a torre de comando.
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O impacto causou um grande clarão que foi percebido somente por moradores próximos. Todos os integrantes do grupo morreram na hora, mas a notícia da morte foi confirmada somente na manhã de domingo com o trabalho de resgate feito pela Polícia Militar de São Paulo. O caso parou o país com ampla cobertura jornalistica, semelhante ao dia da morte do piloto Ayrton Senna, em 1994.
O sepultamento dos integrantes do grupo foi na segunda-feira, em Guarulhos, com transmissão para todo o país. O cemitério da cidade foi invadido pelos fãs, que deram o último adeus ao grupo.
FILME
A história do grupo ganhou um filme que está em cartaz desde o fim de 2023. A peça conta os grandes momentos do grupo, desde o inicio até o fatídico acidente.
Está previsto para setembro, a exibição de um documentário sobre o grupo paulista. O trabalho será feito pela Rede Record de Televisão.
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