A perda de um dos maiores ícones da música e produtor de álbuns icônicos, é sentida pela indústria musical e por milhões de fãs ao redor do mundo.
Morreu neste domingo (3) aos 91 anos, o músico, arranjador e produtor Quincy Jones, um dos principais nomes da música americana. Ele é reconhecido por trabalhos que vão de Count Basie a Frank Sinatra e pela reformulação da música pop ao colaborar com Michael Jackson.
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Jones deixou sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop. Uma de suas produções mais celebradas é o disco "Thriller", de Jackson.
O produtor recebeu mais de 70 indicações ao Grammy e foi o primeiro compositor negro a assumir um alto cargo em uma grande gravadora, a Mercury. Foi pioneiro também no cinema hollywoodiano.
O assessor de Jones, Arnold Robinson, informou que ele morreu em sua casa, na região de Bel Air, em Los Angeles, ao lado da família. A causa não foi informada.
"Esta noite, com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones", disse a família em um comunicado. "E embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele."
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Nascido em Chicago, Jones trabalhou com Ray Charles na adolescência e, como músico, viajou com as big bands de Lionel Hampton e de Dizzy Gillespie.
Era fã da música brasileira e chegou a desfilar na Portela em 2006, no alto de um carro alegórico, em defesa do enredo "Brasil, marca a tua cara e mostra para o mundo".
Em fevereiro de 2018, o artista pediu desculpas após entrevistas polêmicas em que acusou Michael Jackson de roubar canções e disse que os Beatles eram os piores músicos do mundo.
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