O ex-vocalista do Iron Maiden, Paul Di'Anno, morreu de maneira instantânea, devido a uma ruptura no pericárdio, que é a membrana que envolve o coração. A confirmação da notícia foi revelada por meio de nota na página oficial do cantor, no Facebook.
O comunicado, autorizado pela família do artista, traz detalhes do ocorrido, explicando que a ruptura fez com que o sangue preenchesse a artéria aorta, resultando em uma parada cardíaca imediata. "A morte foi instantânea e, esperamos, indolor. Que ele descanse em paz", diz o texto, assinado pelas irmãs Cheryl e Michelle.
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Paul Di'Anno faleceu no dia 19 de outubro, aos 66 anos. De acordo com o jornal Daily Mail, ele foi encontrado sem vida por seus cuidadores em seu apartamento em Salisbury, no Reino Unido.
O músico enfrentava sérios problemas de saúde e mobilidade, sendo dependente de uma cadeira de rodas. Além disso, ele estava passando por dificuldades financeiras, após gastar todas as suas economias com tratamentos médicos.
Lembranças de Paul Di'Anno
Nascido Paul Andrews, em 17 de maio de 1958, em Chingford, Londres, Di'Anno tinha cidadania britânica e brasileira, já que havia morado em São Paulo por algum tempo e tinha duas filhas brasileiras. Antes de sua carreira musical, ele trabalhou como açougueiro e cozinheiro.
Foi no Iron Maiden que Di'Anno ganhou notoriedade mundial, sendo uma das figuras chave nos primeiros passos da banda, até sua saída após dois álbuns devido ao vício em drogas e desavenças com o baixista Steve Harris. Sua partida abriu espaço para Bruce Dickinson, que assumiu o vocal e levou o grupo ao estrelato internacional.
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Em entrevistas, Di'Anno chegou a revelar os problemas pessoais e profissionais que culminaram em sua saída, incluindo o abuso de substâncias e os conflitos internos na banda. Nos últimos anos de vida, Di'Anno enfrentou complicações de saúde, incluindo várias cirurgias no joelho, o que contribuiu para o seu isolamento.
Em 2022, ele fez uma campanha de arrecadação para custear o tratamento médico. Embora as dificuldades físicas tenham limitado sua mobilidade, os shows eram uma das poucas oportunidades de socialização que ele ainda tinha, sendo uma válvula de escape para sua saúde mental, apesar do impacto negativo no corpo.
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