Se posicionar diante de acusações graves é fundamental para a transparência e integridade de qualquer pessoa ou instituição envolvida. Optar pelo silêncio nem sempre é a melhor saída. A omissão pode ser interpretado como uma admissão de culpa ou falta de seriedade, agravando ainda mais a situação.
Jay-Z, nome artístico do rapper e empresário Shawn Carter, foi acusado de estuprar uma menina de 13 anos junto com Sean Combs, o Diddy, em uma denúncia anônima, segundo o portal americano NBC News. A denúncia foi apresentada neste último domingo (8) em um tribunal federal. O cantor quebrou o silêncio e se posicionou por meio das redes sociais.
Segundo o portal de notícias, o caso ocorreu após ela ter sido levada a uma festa depois do MTV Music Awards, em Novo York.
O nome de Jay-Z foi incluído neste domingo num processo federal apresentado em outubro, no qual Sean Combs já figurava como réu. O advogado Tony Buzbee, que apresentou vários processos contra Diddy nos últimos meses, incluiu pela primeira vez outra figura pública nesse caso.
Jay-Z se manifestou por meio de uma nota publicada no perfil de sua empresa, Roc Nation, na plataforma X. Ele afirmou que Buzbee tentou chantageá-lo, e chamou o advogado de fraude.
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"Essas alegações são tão hediondas que imploro que você apresente uma queixa criminal, não uma civil! Quem cometeria um crime tão grave contra um menor deveria ser trancafiado, você não concorda? Essas supostas vítimas mereceriam justiça de verdade se esse fosse o caso", diz a nota.
O rapper, marido de Beyoncé, também declarou estar triste pelo impacto na sua família e disse que terá de conversar com seus filhos– Blue Ivy, Sir e Rumi Carter– sobre o assunto. "Meu coração e apoio vão para as verdadeiras vítimas no mundo", escreveu.
Amigo de longa data de Jay-Z, Sean Combs foi preso em setembro por suspeita de tráfico sexual. Desde então, mais de cem pessoas acusaram Diddy de diferentes crimes como abuso sexual, estupro e coerção. O astro do hip hop está detido em um centro de detenção no Brooklyn, estado de Nova York.
A defesa de Combs acusa as táticas de serem "tentativas claras para obter publicidade" e mantém sua inocência. O julgamento do rapper está marcado para 5 de maio do próximo ano.
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